Ontem a noite eu finalmente cheguei no nível 80, fui fazendo as quests bem devagar e lendo tudo que tinha de ler, até diálogo de NPC random na nova capital.
Aqui vou deixar registrado as minhas experiências nesse “novo” continente, até pra eu ler algum dia quando esses momentos se tornarem nostalgia.
Vou listar as experiências por mapas.
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Ilha de Dorn => A gente já chega lá no puro caos, o verdadeiro tiro, porrada e bomba, bem diferente de DF, onde a gente só chega (não que eu não tenha gostado do início de DF, achei bom a calmaria depois daquele desastre que foi SL). Depois de matar umas aranhas que devem ter sido lagostas para alguns, conhecemos o primeiro terrano Baelgrim que leva nóis pra Dornogal. E que cidade incrível, eu tentei fugir de spoilers, mas acabei vendo algumas coisas, mas explorar eu mesma a cidade foi lindo.
Eu comecei fazendo as quests na ordem da campanha, mas aí como eu parava pra fazer cada side quest que aparecia na cabeça do povo, eu resolvi fazer elas primeiro e depois ir pra campanha e foi a melhor escolha que eu fiz, pois fazendo as side quests de Dorn eu comecei a gostar muito dos terranos (que eu julguei ser uma raça aliada péssima, mas agora eu quero fazer um), e uma quest me atingiu de uma forma tão profunda que o povo aqui de casa até se preocupou de tanto que eu chorei. Me refiro a quest do terrano que vai perdendo a memória enquanto se prepara para ser desativado. Minha avó teve Alzheimer e infelizmente faleceu sem se lembrar de ninguém e essa quest me fez voltar aqueles momentos e não suportei. Mas não considero que foi uma experiência ruim, pois fez eu me conectar mais com todos os personagens e situações que eles se encontram na história.
Voltando a campanha, não vou resumir ela, só dar minha opinião, não achei a coisa mais revolucionária, mas manteve a sua lógica, pra mim foi uma campanha normal de mapa inicial. -
Fosso Ressonante => A passagem do Duto Central para o fosso é muito maravilhosa, principalmente quando você não toma loading na descida, quase dá pra fazer uma corrida de pilotagem aérea ali. A chegada no fosso é bem legal também, pois você vê o quanto ele é grande, mesmo sendo um local subterrâneo. Não fiz as side quests do lugar ainda, já tava nível 77 e queria terminar de upar passando pela campanha de cada mapa. E falando de campanha, foi muito divertido interagir com os kobolds, a Chispa é muito fofinha e quero muito interagir mais com ela. Mas a parte mais f*** desse mapa foi ver o Magni e o Dagran II se dando bem, confesso que me deu um aperto em ver o Magni “se sacrificando”, mas eu pensei: ele já cumpriu a cota dele né, tá aí na história do Warcraft parece que tem séculos, mas aí a casca quebra e ele volta a ser de carne e osso como ele próprio diz. Sofri e aceitei a morte dele em segundos pra depois não servir de nada kkkkkkkk.
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Pouso Santo => O lugar que acredito que tenha chamado mais atenção nessa expansão, principalmente dos paladinos humanos por aí. A chegada no mapa é magnífica, ABSOLUTE CINEMA, aquela imagem do cristal e as aeronaus voando ao fundo é digna de papel de parede. Eu fiquei um bom tempo só olhando quando entrei no mapa de tão magnífico. De cara a gente conhece a Faerin, eu não tinha visto absolutamente nada sobre ela, somente as animações em CGI, e tinha criado parte da personalidade dela na minha cabeça como uma mulher séria e voz poderosa, eu sou meio besta mesmo. Fiquei bem surpresa por ela ter uma voz mó fofinha (pelo menos em português) e ser tão gentil, e saber que ela vive se metendo em confusão desabou de vez a visão que eu tinha dela. Eu amei presenciar a fé dela, foi algo muito forte, a trilha sonora de Pouso Santo é magnifica, mas a trilha que toca quando estamos tentando fugir da caverna no meio das sombras e ela dizendo aquelas palavras foi surreal de bom, eu tive uma imersão tão profunda naquele momento que eu acredito que nunca vou esquecer. Sobre a quest do orfanato, EU NÃO CONSEGUI ACHAR AQUELA DANADA DAQUELA CRIANÇA, alguém me diz onde ela tá, por favor? Agradeço.
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Azj-Kahet => Não gosto de aranhas, mas não tenho aracnofobia, e realmente eu não esperava muito da história e nem desse mapa, mas me surpreendi de novo. Confesso que a Fiandeira tava me deixando preocupada me chamando de petisquinho, acredito que ela não percebeu que eu era uma cavaleira da morte, se me comesse ia dar indigestão. O tal do general com nome de Anub não sei o quê até que me divertiu, e fico grata por ele não ter comido o Gasganete, eu gosto tanto dele. A interação dos prisioneiros durante a libertação deles foi bem divertida, dei uma gargalhada sincera com a Meerah perguntando se podia cantar uma música sobre o “sofrimento” deles. Mas o que mais gostei desse mapa foi a Cidade das Tramas, que lugar legal, tô bem curiosa sobre o tal Vizir, achei ele bem interessante. O final foi legal, mas confesso que me deu uma raivinha da Alleria perdendo a cabeça quando viu a Xal’atath e melando com o plano. Ainda bem que ela percebeu que fez merda e parece que vai dar uma melhorada.
Agora é fazer as side quests e conhecer melhor os personagens dessa nova expansão e tentar vencer a minha claustrofobia, quanto mais eu descia por Khaz Algar, mais claustrofóbica eu ficava.
Obrigada a quem leu esse livro e espero que hoje todo mundo consiga jogar bonitinho essa expansão tão gostosinha. Espero que dure.