Olá pessoal! Eu falei sobre a Primeira e Segunda Guerras no canal da Ordem de Elwynn no Youtube e também trouxe o conteúdo aqui para o fórum.
Link da publicação no fórum: História da Primeira e Segunda Guerras.
Agora eu gostaria de trazer para vocês a continuação dessa história, contando o que aconteceu depois do fim da Segunda Guerra, com o Portal Negro sendo aberto mais uma vez.
Eu fiz um vídeo no Youtube falando um pouquinho sobre esse evento:
Para quem preferir acompanhar essa história por aqui, ela segue completa abaixo.
Após a vitória da Aliança de Lordaeron na Segunda Guerra, a Horda foi pressionada de volta para a Barreira do Inferno, com vários voltando para Draenor antes que o Portal Negro fosse destruído, marcando oficialmente o fim da Segunda Guerra.
Teron Sanguinávido e outros cavaleiros da morte que o seguiam estavam entre os que cruzaram o Portal Negro. E assim que chegaram em Draenor, eles foram atrás de Ner’zhul.
Tanto na Primeira quanto na Segunda Guerra, Ner’zhul foi deixado em Draenor por Gul’dan. Durante esse tempo, Ner’zhul se sentiu pessoalmente responsável pelos problemas causados em Draenor e por aparentemente condenar os orcs à uma servidão demoníaca, a lutas internas e a uma possível extinção. Sua chance de redenção veio com Teron.
Teron elaborou um plano para abrir novos portais e encontrar outros mundos para a Horda conquistar, pedindo a Ner’zhul que liderasse a Horda mais uma vez. Um pedido que Ner’zhul aceitou.
Para alimentar esses novos portais, Ner’zhul precisaria de vários artefatos poderosos presentes em Azeroth. Para obtê-los, ele reabriu o Portal Negro usando o Crânio de Gul’dan e enviou seus seguidores através dele.
Ao cruzar o Portal Negro, Teron se encontrou com Asa da Morte, que ofereceu sua própria revoada para ajudá-los em troca do Crânio de Gul’dan e de uma passagem segura para Draenor. Teron concordou com os termos.
Liderada pelos chefes veteranos Grommash Grito Infernal e Kilrogg Olho Morto, a Horda invadiu Azeroth novamente pelo Portal Negro, atacando as forças de defesa da Aliança a fim de distraí-los. Enquanto isso, Teron foi atrás de três poderosos artefatos: o Livro de Medivh, o Cetro de Sargeras e o Olho de Dalaran.
Esses artefatos correspondiam a três constelações em Draenor, e usá-los em conjunto com um evento celestial envolvendo essas constelações daria a Ner’zhul o poder necessário para abrir vários portais para outros mundos.
Com a ajuda de Asa da Morte, Teron fez um acordo com o rei de Alterac, Aiden Perenolde, e obteve o Livro de Medivh em troca de Asa da Morte destruir os postos avançados da Aliança em Alterac.
Depois, Teron viajou para Dalaran para roubar o Olho de Dalaran. Vários cavaleiros da morte foram mortos no ataque, mas Teron conseguiu pegar o artefato e escapar nas costas de Asa da Morte.
Teron também conseguiu o Cetro de Sargeras de um dos demônios da Tumba de Sargeras, localizada nas Ilhas Partidas.
Em posse dos três artefatos, Teron e seus seguidores voltaram para Draenor, entregando-os a Ner’zhul.
Com os artefatos, Ner’zhul começou a procurar um local para abrir os portais. Haviam duas linhas de meridiano conhecidas em Draenor: a primeira era onde o Portal Negro foi construído e a segunda era onde ficava o Templo Negro. Ner’zhul decidiu que o Templo Negro seria o melhor local para realizar o ritual e começou sua jornada para lá. E como parte de seu trato com Asa da Morte, ele entregou o Crânio de Gul’dan a ele.
As linhas de meridiano são canais de imenso poder que percorrem os planetas, como se fossem vasos sanguíneos carregando magia arcana em vez de sangue. Os locais das linhas de meridiano são frequentemente aproveitados para propósitos mágicos, pois amplificam imensamente o poder dos feitiços, e foi por isso que Ner’zhul pretendia usar a linha de meridiano do Templo Negro.
A Aliança aparentemente estava conseguindo conter o avanço da Horda em Azeroth. Contudo, eles começaram a suspeitar que os orcs não estavam usando todo o seu poder na invasão. E ao interrogar um dos orcs invasores, eles descobriram que o novo líder da Horda, Ner’zhul, não tinha interesse em Azeroth, mas em vez disso ele pretendia abrir portais em Draenor para outros mundos.
Depois dessa revelação, Turalyon decidiu formar uma expedição para atravessar o Portal Negro, com o intuito de acabar com a Horda de uma vez por todas. Hadggar e ele concordaram que não podiam permitir que a Horda invadisse outro mundo, então Turalyon declarou que lideraria um grupo chamado “Filhos de Lothar” para o mundo natal dos orcs. E quase todos os heróis mais reverenciados da Segunda Guerra responderam ao seu chamado, incluindo Alleria Correventos, Danath Matatroll e Kurdran Martelo Feroz.
Sob o comando de Turalyon, os Filhos de Lothar enfrentaram as forças da Horda presentes em Azeroth, forçando-os a se espalharem pelos cantos mais distantes da Barreira do Inferno. E com o caminho livre, eles marcharam através do Portal Negro.
Em Draenor, os Filhos de Lothar sitiaram a Cidadela Fogo do Inferno e foram vitoriosos. Contudo, Hadggar descobriu que Ner’zhul já estava longe, marchando para o sudoeste com o resto da Horda rumo ao Templo Negro, com dois artefatos poderosos. E ele também sentiu a presença do Crânio de Gul’dan ao norte.
Hadggar acreditava que seria possível destruir o Portal Negro e selar permanentemente a fenda entre os dois mundos se ele conseguisse esses artefatos. Assim, Turalyon decidiu dividir suas forças, com Danath e Kurdran perseguindo Ner’zhul, enquanto Hadggar, Turalyon e Alleria perseguiriam Asa da Morte, que estava em posse do Crânio de Gul’dan.
Quando Turalyon, Alleria e Hadggar chegaram a Gorgrond, que mais tarde se chamaria Montanhas da Lâmina Afiada, eles se depararam com batalhas sangrentas entre os dragões negros de Asa da Morte e os gronns, sob a liderança de Gruul.
Para derrotar Asa da Morte, eles se aliaram a Gruul e suas forças. Eles destruíram o máximo de ovos desprotegidos que puderam, atraindo a atenção de Asa da Morte, e quando ele apareceu e os atacou, Hadggar usou sua magia para danificar as placas de metal que mantinham o corpo de Asa da Morte estável, resultando em uma dor tão grande que o forçou a largar o Crânio de Gul’dan e voltar para Azeroth.
Tendo recuperado o Crânio de Gul’dan, Turalyon voltou suas forças para o sul.
As duas partes dos Filhos de Lothar se reuniram fora do Templo Negro. No entanto, eles não conseguiram parar Ner’zhul antes que ele pudesse abrir vários buracos no tecido da realidade, fugindo através de um dos portais que se abriram e abandonando o restante da Horda.
A magia que Ner’zhul desencadeou fez com que fissuras se abrissem e vulcões entrassem em erupção em uma fúria ardente pela terra e pelo mar, enquanto a própria terra começava a tremer.
Percebendo que Draenor estava se destruindo e tudo aquilo se espalharia para Azeroth, Turalyon e Hadggar sabiam o que precisaria ser feito. Eles teriam que destruir o Portal Negro para proteger Azeroth, e teriam que fazê-lo de Draenor. Embora iria custar a vida deles e de seus companheiros, eles sabiam que era a única maneira de garantir a sobrevivência de Azeroth. Uma missão suicida que ninguém dos Filhos de Lothar hesitou em cumprir.
De volta à Península Fogo do Inferno, os remanescentes da Horda lutavam pelo Portal Negro. Os dois lados se chocaram, enquanto Hadggar e os outros magos liberaram o poder bruto do Crânio de Gul’dan que resultou em uma enorme explosão que destruiu a estrutura de pedra do Portal Negro e cortou a conexão entre Azeroth e Draenor.
Percebendo que Azeroth estava salva da destruição que acontecia em Draenor, Turalyon liderou os Filhos de Lothar que estavam com ele através de uma das fendas que se abriu, mas em uma delas Alleria e ele acabaram se separando do restante do grupo.
Em sua ausência, Danath assumiu a liderança dos Filhos de Lothar, e depois que o caos cessou, eles procuraram por Alleria e Turalyon por toda Draenor, sem, contudo, encontrarem nenhuma pista. Com o tempo, eles não puderam fazer mais nada, cancelando as buscas e presumindo que eles estivessem mortos.
Paralelamente, assim que Ner’zhul e seus seguidores passaram pelos portais recém-criados eles foram imediatamente interceptados por Kil’Jaeden, que transformou Ner’zhul na entidade que posteriormente passou a ser conhecida como o Lich Rei.
Em Azeroth, muitos acreditavam que os Filhos de Lothar haviam morrido, sendo que após a reconstrução de Ventobravo, Turalyon, Alleria, Hadggar, Danath e Kurdran tiveram estátuas erguidas em suas homenagens no Vale dos Heróis, para inspirar futuros membros da Aliança e para sempre relembrarem os grandes heróis do passado, que não mediram esforços para proteger a Aliança e proteger seu mundo.
Muito obrigado para quem me acompanhou até aqui.