Qual é a História do teu Personagem?

Capitão Skazank Faísca Sangrenta

Ele foi deixado na entrada do orfanato de Dona Clodis assim que nasceu. Estava enrolado em uma manta que trazia um bilhete explicando as complicações de seu parto. Sua tia havia o deixado lá, pois alegou mais tarde que tinha muitos filhos pra criar e não teria condições de alimentar mais uma boca.

Desde muito cedo se mostrou um trambiqueiro nato na Ilha de Kezan, sempre fugindo do orfanato para a praça do comércio local e lá aprimorava sua lábia ao liderar um grupo de garotos delinquentes. Mas acabava sendo devolvido sendo puxado pelas orelhas e castigado pelas assistentes de Dona Clodis. Kesha, uma goblina de cabelos ruivos, 3anos mais nova residente no orfanato se divertia com os castigos que Skazank sofria.

À frente do Bando do Faísca, Skazank recebera a alcunha por ter nascido com a pele amarela e na adolescência ele se tornou um batedor de carteira bastante rentável. Um senhor montado no ouro viu potencial nas artimanhas de Skazank e seu bando. Don Ramone Moedexplosiva, um membro da Empreendimentos S.A foi até o orfanato e tratou de fazer um contrato com Dona Clodis. Iria adotar um dos adolescentes do estabelecimento, com fundos de seu caixa-2, caso Skazank integrasse a tripulação de sua nau e por ser um jovem problemático. Pois o tempo de permanência no orfanato se esgotava e passado o tempo ele estaria à mercê da própria sorte.

Os olhos de Clodis brilhando com o reluzir do saco opulento de ouro, ela se livraria do problema e ainda por cima lucraria. O goblin amarelo ficou meio ressabiado sobre a transação suspeita daquele senhor, ele se encontrou com a Kesha para conversar sobre a boa nova e partiu que voltaria com bastante ouro pra busca-la. Skazank então reuniu os membros ainda vivos do Bando do Faísca e engrossaram as fileiras da tripulação do Sereia de Ferro. Os garotos eram bons em pequenos delitos, mas como bucaneiros eles tirariam diploma na vida de crimes.

Anos se passaram, Kesha havia sido adotada e se comunicavam com ele através de cartas, ela disse que havia sido adotada por um casal de goblins integrantes do Cartel Borraquilha, com muito dinheiro em seus cofres e comentara que se tornou uma excelente caçadora. No dia que Kezan entrou em colapso, o Moedaexplosiva viu a oportunidade de lucrar com a desgraça alheia e foi ajudar na evacuação da ilha. Para Skazank era a desculpa que faltava para rever Kesha e saudar a sua promessa.

Em meio à bagunça, gritaria e explosões do vulcão que rolava naquele dia. Ele rumou na direção do último endereço que Kesha havia lhe respondido pelas cartas e conseguiu encontrar a goblina colocando as malas no veículo da família. Muitos goblins fugiram de Kezan para o continente de Kalimdor. Na viagem pôde conversar com a ruiva, ela alegou que esperou por ele tanto tempo e que agora suas vidas tinham tomado rumos diferentes. Admitiu que se fosse da vontade do destino, eles se encontrariam novamente e se despediu dando um beijo em seu rosto.

Dias depois do incidente em Kezan, o goblin amarelo viu Don Ramone embriagado mexendo em seus pertences e queimando o bilhete de sua tia. Entretanto o próprio Moedaexplosiva segurava uma segunda carta, a qual sua tia pedia mais dinheiro e contaria tudo para Skazank e confrontou a velha raposa do mar sobre seu passado. Ele acabou revelando na frente da tripulação que havia envenenado a sua mãe. Sendo seu filho bastardo, fruto de um relacionamento proibido com uma serva qualquer e que agora estava arrependido. Pois seu filho legítimo, mais velho havia morrido e queria que Skazank continuasse seu legado.

Isso explicava a “boa ação” em adotá-lo no passado, explicava todas as desgraças que aconteceu na sua vida e tinham como ponto inicial o assassinato de sua pobre mãe. Aquilo não passaria impune, tomado pela raiva prontamente empunhou uma adaga que trazia no cinto e tratou de cravá-la no peito de Don Ramone o mandando para a Terra das Sombras.

Como o novo capitão da Seria de Ferro, Skazank se tornou um ardiloso pirata fazendo sua própria fama e superando qualquer feito do Moedaexplosiva. Hoje ele é um membro do Cartel Bondebico, embora tenha total autonomia sobre a Sereia de Ferro. Ele viu uma oportunidade de ouro em se aliar à Horda e como todos sabem a Guerra entre as Facções sempre movimenta a economia de Azeroth.

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Até faço uma na minha cabeça mas escrever no celular ninguém merece, mas bom conto!

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Mitril Bafo de Leão

Ele foi achado dentro de uma taberna em chamas no meio de uma guerra , o cheiro que seu corpo exalava combinado com seu aspecto sujo e desgrenhado , levava a crer que já estava morto a dias . Nem mesmo os renegados juntos aos orcs suportavam o seu cheiro , o jogando em uma pilha de corpos prontos para serem queimados , ao começar acender a fogueira um misterioso lobo cinzento marcado por cicatrizes aparece , carregando em sua mandíbula um pau de fogo com engrenagens e vapor fantasmagórico de tom azulado .
O velho lobo se aproxima do corpo imóvel de Mitril que já começava ser alcançado pelas chamas , os soldados da horda observavam atônicos , a misteriosa criatura paresia velar seu falecido dono , eis que de repente o animal levanta umas de suas patas traseiras fazendo xixi exatamente no rosto de seu suposto mestre , em seguida risadas ecoavam dos soldados ao presenciarem tal sena , mas um rugido furioso ressoa da fogueira , “CÂO SARNETO” !!!
O velho anão não estava morto como os demais , mas sim caído de bêbado , seu lobo fizera aquele gesto repugnante afim de despertar seu dono , ao cair da pira de corpos em chamas com uma de suas botas pegando fogo ; Mitril olhou ao redor e pode entender em meio ao seus espectadores hostis o que avia acontecido . um dos soldados lhe encarou e disse , farei você desejar ter morrido ! o pequeno anão lhe devolveu o olhar e respondeu , gostaria de velo tentar ! Sobreviventes do ataque ate hoje não lembram quantos anões saíram daquela pilha de corpos em chamas , muitos ainda dizem que o lobo na verdade era um demônio disfarçado , o curioso que ambos nuca mais foram vistor por aquelas bandas , mas ate hoje o ar no local da batalha cheira a pólvora e a cor da terra nunca mais foi a mesma .

                                                  FIM ?!
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Grã - Duquesa Flidays Queen, Duquesa da Casa Queen e da Casa Silverpanck de Guilneas.

Guilneas

Antes da maldição Worgen.

“Olá, senhorita Queen”, diz uma Voz conhecida
“Hummm, olá senho Silverpanck”, respondeu Flidays.
“Alguma noticia da Morrigan?”,perguntou ele
"Nenhuma… 6 meses e nenhuma carta dela “, respondeu, “Estou começando a achar que o pior aconteceu”
“Tomara que esteja errada”, ele respondeu, " Ahhh me mudarei para a Floresta Pinhaprata”
“Como??? Você é louco de se mudar para fora da muralha???”, respondeu Flidays
“Minha Familia decidiu isso,não posso ir contra eles… só vim me despedir de você”, respondeu Silver.
“Ok… Até qualquer dia” disse Flidays abraçando-o
“Até”, respondeu Silver

Mal sabiam eles que seriam a ultima vez que se viriam dessa forma

Meses após a partida de Silverpanck, o Flagelo avançou sobre o Reino De Lordearon e bateu nas Muralhas de Guilneas, que se recusou a entrar na guerra, alegando que foram abandonados pela Aliança.

E começa a Maldição Worgen, soltada pelos Elfos Noturnos a pedido do Rei Varian Wrynn e com ela, a história de Flidays mudou, principalmente o sonho dela: de ser uma Paladina!.

A principio, a maldição estava sendo controlada mas logo se espalhou por muitos cidadães guilneanos, e Flidays não ficou de fora.

Durante a tentativa de tirar um worgen de dentro de sua casa, acabou sendo mordida.

“Bem, como só pegou de raspão, não terei problema”, disse a si mesma, Flidays.

Pena que estava errada, horas após esse episodio, havia se tornado um dos worgens correndo pelas ruas de Guilneas.

Meses após esse episódio, um alquimista guilneano cujo nome foi apagado da história, conseguiu fazer uma cura para a maldição, mas a cura só permitia controlar o humano dentro da fera, ou seja, continuaria sendo Worgens mas com razão humana.

Flidays foi uma das sortudas a serem capturadas e a receber a cura, mas teve sua história alterada, o sonho de ser Paladina foi barrado pela impureza dos Worgens perante a Luz…

Continua

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Tenho uma na cabeça. Não cheguei a escrever um conto ou algo parecido. Basicamente ele é filho de um Lobo do Gelo com uma Mag’har/ Brado Guerreiro (Uma ex Brado Guerreiro que abandonou o seu clã após o mesmo beber o sangue demoníaco, e foi aceita entre os Mag’har). Nasceu em Orgrimmar, na Nova Horda de Thrall e sempre o admirou pelo seu grande senso de Honra e liderança. Lutou sua primeira batalha ao Lado de Dranosh Saurfang nos portões da ira, onde caiu perante o Lich Rei e renasceu como um Cavaleiro da Morte em seu serviço. Grande membro da Lâmina de Ébano após se livrar do domínio, jurou novamente Lealdade a Horda e protege todos os seus ideais de Honra e força, porém ao mesmo tempo, caminha por Azeroth sozinho e solitário, atendendo sempre que é chamado pelo Warchief. Grande admirador do Lorde Supremo Varok Saurfang e de seu finado filho, no qual foi companheiro de combate. Possui uma certa admiração pelo Lich Rei, apesar do ocorrido, pois aprendeu e aprimorou habilidades de batalha graças ao mesmo.

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Mago Étel, da cidade de Ventobravo. Um dos fundadores e atual membro da Ordem de Elwynn, uma organização especializada de guerreiros dispostos a defender a Aliança e Azeroth.

Étel nasceu em Vila D’Ouro, filho de pais magos que integravam a defesa da cidade de Ventobravo. Foi treinado por sua mãe logo cedo e ao atingir a idade requerido entrou para a Escola de Magia de Vila Norte, localizada na Floresta de Elwynn.

Quando adolescente entrou para a Escola de Magia de Ventobravo, a Academia de Artes e Ciências Arcanas de Ventobravo, se formando um mago especializado nas artes arcanas e acabando por residir na cidade humana.

Tendo Jaina Proudmoore como uma inspiração, Étel integrou a defesa da cidade de Ventobravo, ajudando Ventobravo e a facção azul a enfrentar os perigos que ameaçavam Azeroth, bem como os males que afetavam a Aliança.

Em razão da preocupação com a Horda, visto que foram registrados vários ataques às terras da Aliança, principalmente em Vila D’Ouro e locais próximos dentro da Floresta de Elwynn, foi fundada a Ordem de Elwynn, a fim de buscar garantir uma proteção maior a região e ao planeta. A organização foi fundada por guerreiros talentos de Ventobravo, dentre eles Étel, sendo que posteriormente vários nomes importantes da Aliança foram integrando o conselho.

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Farajar Punho Gentil

Membro de uma tribo nômade do Deserto de Uldum, cujo nome se perdeu nas areias do tempo e seu povo fora incumbido de guardar um artefato mágico com poder ligado ao tempo. O líder da tribo utilizava o artefato com sabedora, a Ampulheta da Fortuna era utilizada em momentos de escassez de recursos e fazia sementes brotarem em meio ao chão de areia escaldante para alimentar os seus.

Ao acamparem no litoral, a fim de estocar peixes para alimentação, Farajar encontrou um náufrago de tez branca em meio a destroços de sua embarcação e o levou desacordado até sua tenda. O beduíno tinha esposa e dois filhos, as crianças ficavam curiosas como podia haver humanos tão bancos e de cabelos dourados?

Passou-se alguns dias, o jovem humano acordou do desmaio e contou sua história. Ele disse que pertencia a um navio mercante, que fazia parte da tripulação e eles foram atacados até afundar. O líder pediu para que o náufrago fosse levado até ele, assim que acordasse e achou por bem que o recém-chegado ficasse entre eles, até ter condições para retornar à civilização. Mesmo com alguns membros da tribo se opondo, pois não sabiam quem ele realmente era na verdade.

Três meses se passaram, Verner estudou a rotina deles no deserto, a forma como eles se deslocavam, os locais onde acampavam e partiam para um novo ciclo. O humano vindo dos Reinos do Leste alegou que deveria retornar para a proteção de seu povo e a tribo celebrou em sua despedida. Mas mal sabiam que ele era um pirata, ele viu escondido o ritual de utilização do artefato e sabia que tal item valeria uma fortuna no mercado negro.

No dia seguinte a cobiça de Verner falou mais alto e atacou gravemente o líder da tribo para roubar o artefato. Ele teria êxito, se não fosse à intervenção de Farajar, que no exato momento entrava para dizer sobre a boa recuperação de um camelo, pois era um alquimista de mão cheia, agiu de forma rápida utilizando sua boleadeira e capturando o criminoso disse que não era digno de empunhar o artefato. O lobo em pele de cordeiro foi revelado, o pirata foi escorraçado da tribo, deixado à própria sorte encapuzado e esbravejava palavrões que retornaria por vingança.

As pessoas da tribo continuaram suas vidas, os filhos do beduíno haviam ganhado um ano a mais de vida e Verner retornou revelando ser um membro da Vela Sangrenta. Eles caçaram a tribo de Farajar em busca da Ampulheta, todos os membros foram mortos, menos Farajar que aprenderia uma terrível lição. Ele veria seus entes queridos serem assassinados na sua frente.

Não pararia por aí, Farajar seria levado para Reinos do Leste como escravo e teria sido seu destino… Se não fosse, a frieza de suas ações seguintes, ele colocaria tudo a perder e afinal o que ele tinha a perder? Estava em desgraça, ele levaria a maior quantidade daqueles monstros consigo e seria uma boa forma de morrer, pensou…

Farajar conseguiu se desvencilhar de suas amarras, desacordou um bucaneiro tomando uma garrucha para si e deixou alguns barris de rum escorrer pelo chão do navio. Furtivamente foi atrás de Verne, que se vangloriava pelo saque da ampulheta, notou que havia barris de pólvora ali perto no convés e não viu outra oportunidade. Correu na direção do pirata, a fim de reaver a ampulheta, sua vida passou diante dos olhos, até aquele momento sentindo o vidro da ampulheta entre os dedos e explosão!

O Karma é o mais sábio dos mestres, o beduíno ainda tinha uma lição a aprender e por obra do destino ou pela ativação do artefato ele saíra ileso do acontecido e tempos depois fora resgatado sozinho. Fora acordado por pandarens da Ilha Errante, que não souberam explicar como ele havia aparecido próximo a uma embarcação pesqueira deles e não largava a ampulheta de jeito nenhum. Recebeu tratamento até se recuperar, ele contou sobre seu infortúnio e compadecidos os pescadores lhe ensinaram sobre o caminho do monge.

Aprendeu sobre o karma, refletiu sobre suas perdas, sobre as mortes que causou e aceitou sua segunda chance. Mostrou-se um excelente aluno do Estilo da Garça, mesmo tendo começado tardiamente. Hoje é um ser renovado, disposto a ajudar o próximo da melhor maneira possível e defender os oprimidos por Azeroth a fora!

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Hermione, a Roxa.

Muito do que sou hoje se deve a minha infância.
Nasci nos arredores de Vila D’ouro, filha de pais fazendeiros e pobres, recebi esse nome por sugestão da elfa noturna que fez meu parto, segundo minha mãe, “Hermione” era o nome de uma personagem de livros do qual a elfa noturna havia lido nas bibliotecas de Dalaran.
Quando pequena meu maior sonho era ser uma grande maga, mas nunca consegui entender a magia arcana, portanto fui privada desse treinamento. Quando ia vender leite pelas ruas de Ventobravo, às vezes me escondia para ver as seletas crianças do qual eram ensinadas a sutil ciência do arcano no distrito dos magos. Um dia, quando eu observava sorrateiramente o treinamento dos pequenos magos, uma das crianças me pregou uma peça, ele devia ter percebido minha ingenuidade e desejo de aprender a magia, porque usou polimorfia para me transformar em um coelho. Num primeiro momento fiquei fascinada, mas tudos se desfez rapidamente quando o garoto disse que eu já parecia um coelho dentuço sem a polimorfia mesmo. Todas as outras crianças riram da brincadeira e ao perceber que eles não estavam dispostos a desfazer o feitiço corri loucamente pelos portões de Ventobravo e, ao chegar em casa, minha própria mãe não me reconhecia. Foi nesse momento que percebi o quão horrível a magia poderia ser, por que minha mãe chegou a apontar uma besta para me matar e servir de alimento naquela noite.
Eu corri pela floresta de Elwynn em desespero, incapaz de nem mesmo chorar naquele corpo. Corri sem rumo até sentir minhas patas cederem. Em uma clareira na floresta não levou muito tempo para que três lobos me encontrassem, eles se aproximaram, rosnando, a saliva caindo de suas bocas entreabertas. E tudo que pude fazer foi fechar os olhos de coelho e esperar a morte vir, esperando sentir as garras e os dentes pontiagudos me estraçalharem.
Mas isso nunca aconteceu.
Um, dois, três feixes de luz verde puderam ser percebidas mesmo por minhas pálpebras fechadas, três ganidos foram ouvidos sequencialmente.
E quando abri meus olhos vi os corpos carbonizados dos lobos, fagulhas verdes ainda chamuscavam seus pelos. E ali, coletando alguma coisa nas entranhas dos lobos, uma criatura verde e sorridente percebeu minha presença. O diabrete me encarou com seus olhinhos zombeteiros, ponderando alguma coisa, parecendo ver o que eu era de verdade. Nesse momento eu desmaiei achando que também morreria queimada.
Minha consciência foi recobrada e percebi que estava em um porão escuro, o diabrete havia me levado até sua mestra na Vila D’Ouro, Cylina, uma bruxa especialista em demônios. Ela me ajudou a desfazer a polimorfia e viu que o ódio que eu sentia pelos garotos magos poderia ser usado para canalizar o poder da espiral Etérea. Foi assim que me tornei uma bruxa. Treinando todos os dias naquele porão. Manuseando a magia vil e de sombra como eu nunca havia conseguido com a arcana. A magia tão abominada pela maioria das pessoas havia me dado uma chance.
Foi Cylina quem me ensinou o contrato com demônios, e meu primeiro contrato de sangue foi com Nippik, o diabrete que salvou minha vida, que pertencera a minha mestra e agora servia a mim.

Um ano se passou, e eu voltei até o distrito dos magos com a intenção de matar o garoto mago que quase tirara minha vida. Eu o atraí para a floresta e o peguei desprevenido. Usei todas as magias do caos que havia aprendido para subjugá-lo, mas o garoto mago era forte, um prodígio, e tinha muito talento. Em certo momento ele tentou usar polimorfia de novo, mas Nippik o surpreendeu lançando uma pequena seta de fogo vil em seu rosto. Não precisei de muito depois disso para imobilizá-lo. Eu finalmente poderia destruir aquele ser patético. Senti a magia de sombra fluir pelas minhas mãos, pronta para sugar até a ultima gota de vida do garoto estendido a minha frente.
Nesse momento uma dúvida surgiu em minha mente, eu olhei para Nippik e fiz a pergunta que sempre evitei fazer: perguntei porque ele tinha salvado minha vida naquele dia, ele poderia ter me matado junto com os lobos, Cylina nunca saberia. Afinal, demônios não servem ao caos e a destruição?
“Nippik não sabe, mestra. Nippik não quis matá-la. Simples assim.”
Uma gargalhada brotou de minha garganta ao ouvir aquilo. Como poderia ser tão simples?
Então percebi que eu tinha uma escolha: ser a abominação que todos odiavam, ou mostrar para aquelas pessoas que eu possuía livre arbítrio, independente da magia que usasse.
Eu escolhi deixar que o garoto mago vivesse, da mesma forma que Nippik deixou que eu vivesse. Porque eu quis. Embora no futuro aquele mago e eu nos tornássemos inimigos, não me arrependo da escolha que fiz naquele dia.

Em um mundo devastado pela guerra, são poucos os que se dão ao luxo de pensar além do conceito de bem e mal. Mas este pensamento sempre será o meu ideal: Todos os seres em Azeroth e além possuem livre arbítrio para tomarem suas próprias escolhas e quebrarem o padrão imposto pelas influências externas.

Até mesmo os demônios.

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Estou trabalhando na minha, mas envolve família, amor, traição, vingança, poderes demoníacos e redenção :smiley: . Quando pronta vou postar aqui.

ps:Quem quiser me ajudar com minha história, da uma visitada nesse meu tópico ^^. https://us.forums.blizzard.com/pt/wow/t/ajuda-com-historia-rp/2470/3

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