Esse tópico foi originalmente publicado na página do Facebook da Ordem de Elwynn (https://www.facebook.com/ordemdeelwynn/posts/380006359325246?).
Goldrinn, também conhecido por Lo’Gosh (que significa “Lobo Fantasma” em Taur-ahe, a língua dos taurens),é um deus selvagem que assume a forma de um lobo branco monstruosamente poderoso. Ele incorpora ferocidade, selvageria e uma vontade inflexível, e lendas contam que ele possui raiva e fúria incomparáveis. Ele é o espírito do caçador, o instinto animal que entra em ação quando seus filhos ou inocentes estão em perigo.
Goldrinn é conhecido em todas as culturas e apareceu em muitas formas tanto em Azeroth quanto em Draenor. Ele é adorado como um guardião antigo pelos elfos noturnos e conhecido por Lo’Gosh pelos taurens. Trolls, goblins e anões tem suas próprias versões da lenda. Cada conto de cada cultura descreve a vontade inflexível e a ferocidade do deus selvagem que permitem com que ele ultrapasse os limites da vida após a morte para ajudar seu povo.
Lo’Gosh sempre esteve com os orcs em Draenor, como parte de sua Horda, em seus instintos e sangue. Quando os orcs chegaram em Kalimdor, eles foram informados de Lo’Gosh pelos taurens. Os orcs o adotaram como seu herói nesse novo mundo, pois consideravam que a vontade dos orcs era forte como a dele e, como ele, nem a morte podia detê-los.
Na Guerra dos Antigos, enquanto outros tremiam ante a visão da Legião Ardente, seus números apenas estimulavam o lobo ancião a grandes feitos de força. Ele entrava nas fileiras dos demônios, com as presas arreganhadas e suas grandes garras se debatendo contra as criaturas vis.
Nas lendas dos taurens, Lo’Gosh confrontou a Legião Ardente e embora em desvantagem, ele abateu centenas antes de sucumbir às suas feridas. No entanto, nem a morte pode destruir sua vontade de salvar seu povo.
Para os elfos noturnos, Goldrinn ajudou os elfos de Eldre’Thalas a manter sua cidade contra a Legião Ardente. Ele ficou para trás para cobrir a retirada dos elfos e seu espírito os guiou para as principais posições defensivas em momentos críticos durante a batalha.
O santuário de Goldrinn pode ser encontrado no Monte Hyjal e ele continua vivo atualmente, pois sua essência está ligada ao Sonho Esmeralda. Na Terceira Invasão da Legião Goldrinn também apareceu para ajudar a Horda e a Aliança a confrontar e derrotar os demônios.
O espírito de Goldrinn parecia viver no rei humano Varian Wrynn. Suspeitava-se que Goldrinn não apenas tivesse se admirado pela ferocidade de Varian, mas também por sua capacidade de domá-la, algo que o próprio deus selvagem jamais foi capaz de fazer. Enquanto o nobre coração de Goldrinn era ofuscado por seu desejo de sede de sangue e vingança, a ferocidade de Varian era temperada por seu desejo de proteger e defender a Justiça. Foi então que Goldrinn escolheu Varian como seu campeão.
Durante a Guerra contra o Pesadelo Esmeralda, Malfurion pensou ter visto o semblante de Varian se transformar em um lobo, e o nome de Goldrinn imediatamente veio à sua memória. Mas ele não sabe ao certo se o que vira foi real.
Além disso, quando Varian foi capturado por orcs e mandado para lutar como gladiador, depois de muitas batalhas sangrentas, impressionados pela habilidade do rei humano, a multidão que assistia aos combates deu a ele o apelido de Lo’Gosh, ou “Lobo Fantasma”.
Os druidas são guardiões da natureza e tem como principal objetivo manter o equilíbrio. Cada seguidor das artes druídicas pode escolher um ramo a seguir, optando por um toten, semelhante as especializações do jogo, que lhe concede poderes específicos. Os Druidas da Matilha, por exemplo, veneram o deus selvagem Goldrinn, seguindo seu caminho e se transformando em lobos ferozes.
A forma da matilha é uma forma animal druídica que toma a forma de um lobo. Seu poder e ferocidade incorporam a fúria incontrolável do deus selvagem Goldrinn e aqueles que sofrem a transformação tendem a perder a mente para os instintos ferozes da forma.
O próprio Malfurion Tempesfúria experimentou a forma há muito tempo e, consumido pela sua raiva, chegou a atacar cegamente seu mentor Cenarius. O semideus teve que colocá-lo para dormir dentro da grande árvore Daral’nir, onde ele recuperou seus sentidos. Devido à sua natureza incontrolável Malfurion proibiu o uso dessa forma.
Daral’nir é uma grande árvore localizada dentro do Sonho Esmeralda que tem a capacidade de acalmar os seres enfurecidos. A contrapartida em Azeroth é Tal’doren, localizada na Floresta Negra, ao sul de Guilnéas.
Alguns druidas se recusaram a obedecer Malfurion. Eles continuaram a praticar a forma em segredo, mas acabaram se perdendo em meio a raiva feroz da forma. Ensinados por Ralaar Presaflâmea, que lhes prometeu uma maneira de domar a forma de lobo, os Druidas da Matilha procuraram moderar a ira incontrolável inerente à sua forma escolhida. Para isso, eles voluntariamente se submeteram às energias da Foice de Eluna, um artefato místico criado a partir de uma presa de Goldrinn e do Cajado de Eluna.
No entanto, em vez de acalentar a fúria dos druidas, a Foice transformou Ralaar e seus seguidores em worgens: humanoides bestiais escravizados pelos próprios instintos primevos.
Enquanto na forma de worgen, os druidas acabaram perdendo suas mentes para sua natureza violenta. Cegos pela raiva, os druidas de Ralaar atacaram amigos e inimigos durante a batalha com os sátiros. Os elfos noturnos feridos pelas criaturas contraíram a virulenta maldição, que também os transformou em worgens.
Desesperado para deter a propagação da maldição, Malfurion baniu tristemente os worgens para Daral’nir, no Sonho Esmeralda, onde eles estariam em sono tranquilo por toda a eternidade.
Por milênios a ameaça worgen foi contida, até que o arquimago Arugal retirou as feras do Sonho Esmeralda, por meio do Livro de Ur. Convocadas por ordem do rei Genn Greymane, os worgens lutaram contra as forças do Flagelo que invadiam o reino de Guilnéas, mas também acabaram atacando os habitantes do reino. Em pouco tempo as criaturas ferais disseminaram a maldição entre a população humana.
Sentindo-se responsáveis pela criação da maldição e pela destruição por ela causada, os elfos noturnos concordaram em ajudar os guilneanos, ensinando-os o controle da transformação entre uma forma e outra. Agora, os disciplinados worgens mais ou vez se juntam a Aliança, preparados para lutar e para manter sua humanidade e seu lugar na sociedade.
Alguns worgens também foram libertados de seu sono por Velinde Stelacanto usando a Foice de Eluna e vários permanecem em Selva Maleva até hoje. Há também alguns worgens na Floresta do Crepúsculo, nos Reinos do leste.
Alguns dos Druidas da Matilha viajaram em bando pelo Sonho Esmeralda até encontrarem o caminho para Val’sharah, seguindo caminhos separados. Um arquidruida empunhando a Foice de Eluna é capaz de devolver esses selvagens worgens às suas formas originais de elfos noturnos.
Os Druidas da Matilha existem até hoje.
FONTES:
WOWPEDIA. Varian Wrynn (https://wow.gamepedia.com/Varian_Wrynn#Gladiator).
_____. Druids of the Scythe (https://wow.gamepedia.com/Druids_of_the_Scythe).
_____. Goldrinn (https://wow.gamepedia.com/Goldrinn).
_____. Velinde Starsong (https://wow.gamepedia.com/Velinde_Starsong).
_____. Daral’nir https://wow.gamepedia.com/Daral%27nir).
BLIZZARD. Worgen (https://worldofwarcraft.com/pt-br/game/races/worgen).
COMO INTERPRETAR UM DRUIDA. Postado por Leodok no fórum do WoW (https://us.battle.net/forums/pt/wow/topic/20419962319).