Olá pessoal, gostaria de compartilhar a história de um personagem meu: Arvu, um devorador de conhecimentos. A intenção do post é dupla: 1) a cada semana ou semanas…pretendo postar a continuidade da história dele. Terei de controlar meu desejo autocrítico de análise, ou seja, de querer dar resposta a esta espécie de literatura que escrevo. 2) Convidar a todos para darem seus feedbacks e contarem suas próprias histórias. Espero que seja um post aberto e com trabalho sempre em construção. Isso significa não haver pressão para uma história finalizada.
No mais é isto. Espero que gostem
CAPÍTULO l
O Nascer do Filho da Noite
Arvu, um elfo nascido 5 mil anos depois da criação da barreira. Assim como seu povo eterno, sua necessidade pela magia da Nascente da Noite e as tensões sociais que pairavam na púrpura cidade estiveram sempre a rondar sua vivência. Nascido em um dos distritos menos opulento de Suramar, a Lua Minguante, Arvu cresceu forjado no espírito brando da revolta. Seus pais racionavam e delimitavam o ingerir da bebida vital para todos ali, com o propósito de vislumbrar um melhor destino para os seus, para os nascidos sob a barreira. O poder da Nascente tinha de chegar para todos, era um dever dos líderes de Suramar, mas, o equilíbrio de poder não prevaleceu. O vinho arcano, produzido no lado noroeste da cidade ,era um bem precioso para todos ali. Além do mana ancestral, este vinho era como água que dá o dom do viver à planta. É como sangue vital que faz os tecidos corpóreos exuberantes. Esbanjo de vida.
Arvu tinha que se tornar grandioso, afinal, ele era um altivo elfo. Mas como se tornar abundante diante de tão pouco? Ele queria ser rio, correnteza. Mas como? Só davam-lhe gotas. A branda revolta estava ali. Mas como sair? Há saída? Não há! Será? Estamos presos sob a proteção da barreira mágica. Como revoltar-se? E depois da revolta? Haverá força? Vislumbres.
Foram 5 mil anos de mente inquieta e perguntas reiteradas…sem solução. Foram 9 mil anos de mentes inquietas e perguntas reiteradas…sem solução. Ainda.