Conte aqui a história do seu personagem

Bom dia a todos. Gostaria de propor a todos a realizar a publicação da história do seu personagem. Acredito que todos os jogadores, sejam casuais ou hardcores tenham uma história de plano de fundo do seu personagem. Eu sempre gostei de histórias e ficaria bem satisfeito em ler sobre a história de quem se dispuser a aqui publicar. Vou começar contando a minha. Confesso que ficou beeeeeeeeeeem longa, mas quem tiver interesse em ler por favor fique a vontade. Tentei ser fiel o máximo possível à Lore, e peço que, se tiver cometido alguma gafe por favor me corrija. O pouco que conheço da Lore se dá das Quests que realizei Ingame. Outras coisas tive de pesquisar.

‘’ Meu nome é Aslanel Falcossol, nasci há dez mil anos atrás quando meu povo eram os verdadeiros mestres do mundo. Maravilhávamos incessantemente com nossas belíssimas criações. Zin-Azshari, eis a jóia magnífica de nosso império, outrora erguida pelo resplandecer glorioso da rainha Azshara. Foram tempos maravilhosos e inesquecíveis, e uma pena que tenham se perdido para sempre. Eu vivia alegremente ao lado dos meus irmãos Andronath e Arquenius. Nós resplandecíamos como o próprio sol e, embora incomum, nos utilizávamos da magia da luz, não como devotos, semelhante ao que os humanos e meus irmãos sangrentos o fazem, mas sim como senhores dessa curiosa força cósmica. Dobrávamos a vontade de todos que ousassem se levantar contra nossa família e, vez ou outra, envolvíamo-nos em encrencas com outros nobres tão influentes quanto nós. No fim entretanto, eram os Falcossóis quem realmente provavam seu valor perante os olhos dos bem-nascidos assim como dos plebeus. Embora eu me aparentasse aos atuais kaldorei, que por conta da destruição da Teldrassil agora vivem no Monte Hyal, na época eu era mais esguio que os mesmos e, curiosamente apresentava um cabelo com forte tom de prata, que reluzia como a antiga Nascente da Eternidade. Desde minha antiga vida eu adoro caminhar em noites estreladas, para contemplar a esses misteriosos focos de luz disseminados pela abóboda celeste que vez ou outra montam belas constelações.

 E fora numa noite tão maravilhosa quanto esta, quando viajei com meus irmãos para Suramar, que vi uma misteriosa luz esverdeada surgir por todos os cantos da cidade. Das sombras oculta surgiram criaturas que nunca havia visto. Aquilo que atualmente chamamos de demônios, e sua Legião Ardente. Essa maldita legião... Meu irmão Arquenius foi morto diante dos meus olhos por um batedor eredar. Não pude me conter e, devido a uma falta de controle, o carbonizei com minha magia sagrada. Por que diabos não usei esse poder para livrar Arquenius da morte? Por que essa desgraça se abateu imprevisivelmente? Tal poder é incrível, mas a vida de um ente querido me é muito mais importante. Fiquei extremamente frustrado, mas segui em frente para proteger Andronath, ele é o caçula, e na época uma pequena criança. Naquele dia sofri como nunca, pois descobri que haviam Altaneiros glorificando aos demônios como deuses, incluindo o desgraçado do Titã Sombrio cujo nome me recuso a pronunciar. Pra piorar, os malditos rivais da casa Falcossol me propuseram um pacto com um eredar influente entre as fileiras da legião. Não pensei duas vezes e matei a maior parte desses traidores, com exceção de Valindel, que se tornou surpreendentemente poderoso devido à embriaguez de magia vil. Peguei Andronath e fugi, embora mestre na manipulação da luz, eu era um perito nas artes das ilusões arcanas, por isso nos envolvi num manto e fugi da cidade. Encontrei refúgio nos meus irmãos kaldorei, que eram tratados como párias por viverem harmoniosamente em suas terras, adorando a curiosa divindade chamada Eluna e, comungando com os espíritos da flora e da fauna através de uma arcaica prática denominada druidismo. Nos dias que me refugiei com os kaldorei eu aprendi a valorizar uma vida simples debaixo do luar e ao lado de majestosas florestas.  

 Naquele tempo a guerra era iminente, até que com o passar de semanas tornou-se a se concretizar. A minha gente, os Altaneiros, tentaram invocar o Titã Sombrio, miseráveis... como ousam tentar tal feito. Sem pensar duas vezes partimos todos para a guerra, infelizmente os outros membros da minha casa foram extintos, restando somente eu e Andronath. Deixei Andronath sob os cuidados de uma graciosa sacerdotisa, pela luz, mas que elfa! Na época sufoquei meus desejos carnais e concentrei-me em destronar esse antro de podridão que a antiga capital se tornou. Meu coração muito se alegrou ao ver Dath’remar Andassol na batalha que ficou conhecida como a Guerra dos Antigos. Lutei ao lado daqueles que futuro seriam chamados de Elfos Superiores e, posteriormente rebatizados como Elfos Sangrentos, mas essa é uma história longa e triste. Ao lado de muitos outros aliados: druidas kaldorei, sentinelas, os exércitos de Kur’talos Cristacorvo, Huln Altamontanha, Cenarius e os Dragões. Obtivemos vitória. Naquele dia o tal Malfurion Tempesfúria foi o maior dos heróis na guerra e incrivelmente derrotou a própria Azshara, através do colapso que gerou na Nascente da Eternidade e, dessa forma, o Titã Sombrio não pode ser invocado. Bendita seja essa vitória. No mais, alegrei-me bastante por meus irmãos Altaneiros terem lutado contra aqueles lacaios da vileza. 

 Quando voltamos para nossa vida comum, o povo élfico reuniu-se perante às sombras do Monte Hyal, mas havia um problema, meus irmãos kaldorei tornaram-se os líderes de nosso povo, mas não foi esse fato que me incomodou, afinal, eles contribuíram imensamente na guerra contra os demônios. A prática da magia arcana tornou-se marginalizada pelo Primeiro Druida, embora eu não a utilizasse com frequência, me revoltei. Não era hora de divisões entre nosso povo. Seu que Azshara tratava os Quel’dorei como seres supremos devido seu nascimento, mas... somos todos elfos, kaldorei ou quel’dorei, compartilhamos do mesmo sangue e da mesma origem. Ambos prosperaram devido ao uso das energias que fluíam da nascente... mesmo entre os druidas existem aquelas corujas gordas epilépticas que vez ou outra invocam tempestades arcanas, por qual razão não podemos usar esse poder que nos compete por direito de nascença. De qualquer forma, os elfos noturnos proibiram o uso do arcano, embora eu seja grato por terem abrigado a mim e meu precioso irmão, tive que partir, pois Andronath flertava com essa magia de forma surpreendente. E sua segurança é tudo para mim. O estopim dos Alteneiros nos levou a conjuram uma tempestade arcana no Vale Gris, como sinal de revolta contra a lei dos druidas que nos proibiam de usar nosso poder; a partir desse momento fomos exilados de nossos compatriotas. 

 Dath’remar Andassol, nosso querido patrono, nos levou para além do continente de Kalimdor como agora é chamado, e conduziu-nos para além-mar. A guerra trouxe efeitos catastróficos pelo mundo, o que antes era uma pangeia, veio a ser um incrível globo repleto por continente por todos os sete mares e quatro ventos. Quando encontramos terra firme, atracamos numa terra que nos dias atuais é chamada de Lordaeron, no continente dos Reinos do Leste, onde prosperou o povo humano em dias remotos, mas é claro... aprenderam conosco! Vagueamos de Lordaeron para as terras ao norte onde fluía uma potente fonte de meridiano e lá formamos a nação de Quel’thalas. Na ilha de Quel’danas repousou nosso maior tesouro: a Nascente do Sol, bendita seja. Onde prosperamos no eterno entardecer de outono e, Dath’remar Andassol, foi coroado nosso rei. Agora nosso povo era denominado como elfos superiores pelos povos do mundo; desta vez esperávamos viver em paz com o mundo, e erguemos uma barreira para nos ocultarmos da vista da legião. A esta barreira chamamos de Bandinoriel. 

 É claro que a paz não duraria para sempre, aliás, sofremos muito com os malditos trolls amani, e sua magia desconhecida. Por essa razão, nosso povo firmou uma ‘’aliança’’ com os humanos da linhagem Arathi. Naquela época o meu interesse pela luz se perdeu; eu comecei a voltar meus olhos para o arcano; tornando-me um dos magísteres de nossa gloriosa capital Luaprata. Junto de meus irmãos ensinei os humanos o dom da magia, e certamente me surpreendi com a facilidade que domavam o poder arcano bruto. Muitas vezes eu brincava com esses aprendizes humanos dizendo que eles dariam ótimos elfos superiores caso houvessem nascido entre nosso povo. Os humanos nos ajudaram a conter à ameaça Amani nas Guerras Trólicas, e vivemos em paz ao lado de nossos aliados humanos da linhagem Arathi. Ao lado dos homens construímos a cidade-estado de Dalaran, essa cidade possuía um certo chame, quase semelhante à Lua Prata, na verdade, faltava-lhe mais pináculos dourados! Lá vivi por um bom tempo sozinho, afinal, o meu irmão decidiu abandonar o caminho do arcano para ser sacerdote em Quel’thalas, enquanto que decidi ajudar essa nova gente a alcançar alto entendimento sobre o mundo através de longas conversações intelectuais. Na época eu trabalhava como professor em Dalaran, e me gabo por dizer que eduquei o próprio Alodi, o guardião mestiço. 

 Um tempo estranho se abateu sobre meu povo e à Aliança. Uma tal horda demoníaca se aflorou pelo mundo, trazendo terror e caos semelhante àquele que presenciei na Guerra dos Antigos. Muitos inocentes morreram, elfos, homens, anões... Outra desgraça para nos tentar, na época eu retornei para Quel’thalas, pois temi que esses orcs nojentos invadissem Dalran. Lá vivenciei ternos momentos ao lado de meu irmão e meu povo; confesso que me preocupei muito com os homens, pois chegara em Luaprata rumores de que Ventobravo havia sido destruída, e o rei Llane morto pela horda vil. Felizmente diziam também que Lothar, da linhagem de Arathi, havia salvo o sucessor do trono de Ventobravo; conduzindo tanto a ele quanto aos remanescentes da cidade para Lordaeron. Isso muito me alegrou, mas uma pena que muitos morreram nessa investida, e maldito seja aquele guardião traidor pelos seus atos. 

 Anos depois estourou a Segunda Guerra, e dessa vez não fiquei de braços cruzados, deixei meu irmão em Luaprata e parti para guerra ao lado da heroína das Guerras Trólicas: Alleria Correventos. Servi à aliança como investigados de toda anomalia mágica usada pelos invocadores sombrios orcs. A partir daquela época aprendi a desvendar todos os mistérios relativos a essa magia, e conseguia reverter seus efeitos sobre nossos soldados que constantemente eram amaldiçoados por essa feitiçaria horrenda. Passamos por altos e baixos na guerra, na época Alleria foi com vários patrulheiros para participar das investidas da Aliança em nome de Quel’thalas, e embora eu lutasse pelo meu povo, fui em nome de Dalaran, ao lado de Khadgar, mas meu coração me fez se unir aos meus irmãos. Agora havia um magíster ao lado de patrulheiros. Conseguimos defender a Floresta do Canto Eterno ao lado da Senhora Alleria, Turalyon, Sylvannas e Lorthemar, mas infelizmente muitos membros importantes da família da Correventos morreu, inclusive seu irmão... Na hora não disse nada, mas compreendo sua dor, afinal, eu enlouqueceria caso o mesmo destino se abatesse sobre Andronath. Naquele dia Alleria jurou vingança contra todos os orcs. De lá juntamos um exército de Quel’thalas para compor às forças da Aliança, e então partirmos para a Montanha Rocha Negra, onde Turalyon derrotou o Martelo da Perdição, mas infelizmente perdemos o Leão de Azeroth, Anduin Lothar. Nesse embate eu fui ferido gravemente, recebi os primeiros socorros, e depois fui enviado para Quel’thalas onde fui tratado pelo meu próprio irmão, como me alegrei. Tempos depois descobri que Turalyon, Alleria e Khaddgar, bem como muitos de meus irmãos invadiram à terra natal dos orcs: Draenor. 

 Nada há de ruim que não possa piorar. O príncipe Arthas Menethil, outrora um nobre paladino do reino de Lordaeron, voltou seu coração para as trevas quando empunhara à Gélido Lamento na expedição de Nortúndria. Ele invadiu nossas belas terras através de Darkhan Drathir, o traidor. Assassinou nosso rei Anasterian e corrompeu à Nascente do Sol para reviver aquele imundo do Kel’thuzad; eu me lembro dos tempos que trabalhei ao lado desse necromante nojento em Dalaran, e agora ele pervertia nossa terra do lado dessa escória chamada Flagelo que a Legião criou! Nesse tempo nosso povo sofreu por uma sede de magia, eu como mago sentia essa dor no âmago do meu ser, por eras peregrinei naquela fonte maravilhosa que agora veio a ser destruída. O príncipe Kael’thas Andassol partiu para Terralém em busca de uma solução, e logo o Magíster Romath, meu superior, retornou com uma aparente solução: drenagem de mana das criaturas da Ilha Andassol. Aparentemente uma prática aprendida com Illidan Tempesfúria. Eu me lembro desse kaldorei na Guerra dos Antigos, inclusive foi através dele que obtivemos uma ampola enriquecida com as águas da Nascente da Eternidade que usamos para forjar à Nascente do Sol. Agora, porém, Illidan tornou-se um demônio... e meu irmão foi morto por um demônio... eu reconheço à nossa necessidade, mas eu não podia aceitar esse procedimento; agora eu assim como alguns irmãos elfos superiores seríamos tratados como traidores por nos recusarmos a usar esse recurso. Eu me neguei a todo custo, e tentei convencer Andronath, mas ele se negou e aceitou ser batizado como Sin’dorei, em homenagem aos nossos irmãos caídos pelo ataque de Arthas. Não neguei ao poder por questão de honra ou pureza, eu sou tudo, menos puro, pratiquei atrocidades na guerra contra orcs, e mais ainda contra crianças dos Amani que não tem culpa dos pecados de seus pais, tudo em nome da minha justiça. Antes que partisse, entreguei um tesouro de família a Andronath, o abracei de forma a despejar nele todo o meu afeto. E fugi para terras distantes; eu sabia o que Garithos havia feito com meu povo, e inclusive matei muitos de seus capangas que me importunaram pelo caminho, não tive piedade. Naquele momento eu não havia me reunido à Aliança, eu precisava ficar sozinho, às vezes, secretamente roubava artefatos mágicos de Dalaran para me drogar, a fim de que não me tornasse um ignóbil como muitos dos que fugiram comigo por se recusar a vampirizar criaturas vivas. Todo meu ódio por essa prática de sifão mágico se deu pelo que ocorreu com Arquenius em tempos imemoriais; nunca esquecerei do meu irmão... nunca. Meu ódio pelos demônios perdurará para sempre. 

 Os anos se passaram, e recebi notícias de que Kael’thas havia forjado um pacto com um dos príncipes da Legião, Kil’jaeden, amaldiçoei o príncipe por ter se associado a essas criaturas desgraçadas. Fui remanejado em Dalaran e voltei meus olhos para as trevas. Sim, esse poder curioso e implacável. Fiquei feliz pelos grandes feitos dos sin’dorei em Terralém, mas me entristeci por saber que se aliaram à Horda. Pra mim não importava quem fosse o líder, bárbaros são bárbaros até o fim. Ainda assim, evitei me associar à Aliança devido aos feitos do Grande Marechal Garithos. Havia alguns elfos superiores que viviam entre eles; compreendo que nem toda a Aliança é culpada pelos atos de um único homem, mas agora tudo que importava eram os meus estudos e o bem estar do meu irmão. Vez ou outra eu adentrava Quel’thalas secretamente, graças aos céus meu povo foi curado do vício da magia por conta de sua redenção, mas eu não me arrependi de abandonar ao reino por haverem extraído magia daquelas criaturas.  

 Desde os tempos que fui um Altaneiro em Zin-Azshari eu fui um mestre dos mestres na arte da ilusão. Algo similar ao que o povo de Suramar pratica, inclusive aprendi esse dom com eles, mais especificamente com a Arcanista Thalyssra, me pergunto o que lhe sucedeu... fazem milênios que não ouço a respeito daquele povo. Enquanto caminhava disfarçado por Quel’thalas, percebi que muitos de meus irmãos adquiriram olhos dourados devido à restauração da nascente pelo Profeta Velen, que utilizou o corpo do naaru M’uru. Benditos sejam, me alegro em ver ao bem da minha gente, mesmo sendo um exilado. Fui às Terras Fantasmas, onde outrora fora a magnífica extensão de Canto Eterno, agora é uma floresta eternamente maculada pelas magias da esfera da morte. Maldito Arthas... Sua hora chegará. Nas Terras Fantasmas encontrei meu irmão, e me revelei na minha verdadeira forma. Confesso que temi ser repreendido por Andronath, mas ele me amou uma vez mais. Não nego minha alegria em revê-lo, afinal, ele tornou-se um poderoso Cavaleiro Sangrento, que título prestigioso, muitos elfos superiores que haviam sido exilados eram agora treinados pela Matriarca Liadrin, a dama da luz. Ver meu irmão entre eles muito alegrou ao meu coração. Meu irmão desejou de toda forma que eu retornasse ao reino, mas eu me neguei. Ver o bem estar de Andronath era tudo que me importava; e não o revelei sobre minha necessidade mágica. Meu ser se desconectou da Nascente do Sol, mas meu coração sorria pela sua purificação. Saber que meu irmão havia sobrevivido era tudo que me importava. Soube que os sin’dorei partiriam para Nortúndria, para finalmente darem cabo em Arthas, ao lado da Horda claro. Decidi partir ao lado da Aliança, mas apenas para vingar meu povo, apenas isso e nada mais. Posso tolerar à Alianças, mas confiar nesses humanos ingratos, é difícil... 

 Soube que a General Patrulheira Veressa Correventos, irmão da minha Senhora, bem como seu Pacto de Prata se opuseram à entrada dos Fendessóis no Conselho de Dalaran. Aos meus olhos uma perversidade, afinal, eles fazem parte do povo que ajudou os humanos a fundarem a base fundamental que sustenta Dalaran: o ensino mágico. E pensar que eu participei desse processo. Não consegui convencer Veressa a permitir meus irmãos sin’dorei a participar de Dalaran, mas felizmente Aethas o conseguiu. Embora eu houvesse me “unido” à Aliança, parti para Nortúndria por conta própria, levei comigo um punhado de quel’doreis e trabalhei em secreto contra o Flagelo na Tundra Boreana, também ajudei a desmantelar os planos de Malygos me infiltrando entre seus sectários anti-magos. Essas serpentes azuis viram... Não tive piedade, matei qualquer um que representasse perigo para Azeroth. Em raras situações tive problemas com orcs na Coroa de Gelo, principalmente quando invadi algumas câmaras daquela torre maldita. Em secreto também trabalhei com alguns cavaleiros da Lâmina de Ébano, e muitas vezes me infiltrei entre os agentes do flagelo, semeando o caos entre às suas fileiras. Tempos depois os heróis das facções deram cabo a Arthas, e Andronath estava entre eles. Me desesperei quando soube que ele morreu “temporariamente”, me desesperei, mas ao descobrir que Tirion Fordring o ressucitara, fiz questão de lhe agradecer pessoalmente. Tentei recompensá-lo com ouro, mas ele se negou. Esses paladinos são estranhos, mas sou grato eternamente ao seu bom ato pelo meu irmão.  

 Após a derrota de Arthas passei alguns dias em secreto na casa de Andronath, onde lhe preparei os maravilhosos bolos de frutas vermelhas, damasco e castanhas-arcanas que faço desde dez mil anos atrás. Bebemos muito vinho do Sol Dourado, eterna arte dos extintos falcossóis. Depois parti novamente em busca de um propósito. Até aqui havia feito o que fiz somente pelo meu irmão, a quem amo; mas ao vê-lo consolidado entre meu povo, percebo que ele nada precisa de mim. Isso é ótimo, pois posso viver despreocupado, mas nunca deixarei de amá-lo, e matarei quem precisar para garantir o seu bem estar. Quando a guerra contra o Flagelo terminou, a Aliança e a Horda voltaram a se matar, mas isso não me importava mais, e certamente Andronath não será morto por nenhuma mão humana. Deixe que o Rei Varian e Garrosh Grito Infernal se matem. Eu decidi partir para Terralém; o sumiço de Alleria me preocupa. Às vezes me reencontro com Khadgar em Dalaran, mas logo me retiro para minha jornada. Não nego, a abstinências das águas da Nascente do Sol me perturbam constantemente, e temo perder o juízo em breve. Mas não desistirei. 

 A partir desse momento eu me ocultei de Azeroth e peregrinei em Terralém; busquei conhecimento com os Áugures e os Aldor em Shatrath. Que conhecimento? A natureza das sombras, e tudo que me disseram que são uma força que a tudo consome; trabalhando de maneira distinta às energias da morte, mas não compreendi essa distinção. Fixei uma morada em Eternévoa, um reduto de magia caótica. O fruto dos senhores do caos pairava sobre essa região desolada, eterais para lá e para cá, enlouquecidos pelo plano das trevas. Matei muitos deles para saciar minha sede de magia. Confesso que me tornei um hipócrita, pois outrora julguei os métodos de Romath acerca do uso de magia vil para saciar minha sede, e agora mato seres embebidos pela dádiva do caos para aplacar minha sede insana de magia: essa sede... estou ficando trêmulo e todo o meu interior se deteriora pela falta da magia da Nascente do Sol, mas eu resistirei, aconteça o que acontecer. Conheci um etéreo diferente em Eternévoa, ele estava encapuzado, e aparentava dominar bem às sombras e não ser um escravo, semelhante aos outros que encontrei na região. Tentei matá-lo, mas ele me derrotou facilmente, e me disse: ‘’Você é como ela’’ e sorriu, e continuou. 

 - “Sim, certamente, afinal, são o mesmo povo. Ela apresenta grande maestria sobre o caos, já você... Se continuar como está, logo será consumido pela loucura. A sua sede por magia é evidente... Sim, posso ver em seus olhos elfo. Você já passou por uns bocados. Eu leio a sua mente. Sua história é espetacular. Então você ama alguém, que laço fortalecedor, talvez por isso você não tenha morrido ainda. No passado você foi um incrível manipulador da luz, hoje um escravo do arcano, mas... e amanhã? O que o reserva? Múltiplas possibilidades fluem pelo cosmos há eons. Vocês elfos vivem muito, contudo... aquilo que você busca surgiu no antigo conflito quando sua raça sequer era um girino em estado evolutivo. Mas isso não importa agora. Dar-lhe-ei um conselho Magíster Aslanel... corte esse laço de uma vez por todas, a luz e as sombras não podem coexistir pacificamente, suas naturezas são completamente opostas. Mate seu irmão, ou ele te destruirá quando for convocado.”  Essas palavras me enlouqueceram. Matar meu irmão? Ele é tudo para mim. O rastro que restou dos Falcossóis, meu último parente de sangue, e um glorioso Cavaleiro de Quel’thalas. Naquele momento eu incendiei meu ser com energia sagrada e desgarrei daquele andarilho caótico. E fugi, pois não suportaria enfrentá-lo, e nesse exato momento escutei vozes sobre minha cabeça. Quase sucumbi à loucura. E o eteral me disse uma vez mais: “Fuja, covarde, mas guarde meu aviso. Acredito que você viverá um pouco mais como uma criatura de carne, e acredito que futuramente nos encontramos, assim como foi com ela... Adeus, mago!’’ Ele sumiu subidamente, e eu cai numa cratera de Eternévoa, onde desmaiei. 

 Quando acordei, estava em Shatrath, fui socorrido pelos Draeneis da Aliança. Que curiosamente estavam fazendo uma missão região. Um anacoreta chamado Valdir me atendeu, e me indagou sobre o que eu fazia em um lugar tão perigoso. Não sei por qual razão, mas revelei a ele a minha cobiça pelas sombras, bem como minha sede por magia. Eu esperava por julgamento, pois conheço à natureza inquisidora que os draeneis possuem em relação àqueles que trilham caminhos distintos da luz. Mas, recebi compreensão e piedade. Valdir me contou a respeito da natureza ambígua da luz e das sombras. É como se ambos fosse uma só coisa. Uma depende da outra para coexistir, Valdir trabalha como sacerdote de especialidade Disciplina, nunca encontrei no meu povo quem mesclasse luz e sombras, nem mesmo entre os humanos, talvez entre os kaldoreis devido aos ciclos lunares. O equilíbrio que ele faz da luz e das sombras são minunciosamente elaborados. Mesmo sendo um magíster, me surpreendi. O draenei me contou que as sombras dependem de matéria para perpetuar à sua existência, e perguntei se havia mais, mas ele não pôde responder. Ele disse que eu posso dominar às sombras, mas que precisarei de uma disciplina ferrenha... bem, a tempos resisto a essa sede. Esse será um novo desafio. 

 Enquanto as facções seguiam com seus objetivos em Azeroth, eu busquei estudar e manipular às sombras. A princípio por curiosidade, depois por entendimento contra um possível ataque dos senhores do caos, e por fim, por pura sede de poder. Não me julguem, todo elfo busca poder acima do luxo e conforto. Já fui um nobre no passado, ainda tenho meus recursos guardados em Dalaran, mas o Conselho vai sentir minha falta, me pergunto o que pode acontecer. Alguns dos draeneis que vivem comigo em Shatrath dizem que um dragão enlouquecido pelo caos quase destruiu Azeroth, e que atualmente as forças da Aliança e da Horda se destroem em um novo continente: eles chamam de Pandária. É bom se manter atualizado sobre o que ocorre na minha terra natal, mas agora preciso me dedicar humildemente aos meus estudos. Muito aprendi sobre autocontrole e preservação da sanidade, por essa razão abri mão temporariamente de prazeres como o vinho e o tabaco para evoluir na fortificação da minha mente. Até que obtive progresso, e Valdir me conduziu para uma área remota em Eternévoa, onde havia antigas entidades caóticas embebidas de puro caos, inclusive... elementais oriundos de um antigo naaru que se despedaçou na guerra contra a Legião e tivera seus estilhaços corrompidos em seres do vazio. Valdir me ordenou a manipular àquelas energias, e consumir apenas uma leve fração do total para aplacar à minha sede de magia. 

 O combate contra aquelas criaturas foi extremamente árduo, mas com grande determinação e força de vontade eu pude subjugá-las com poder arcano. Trancafiei-as em uma fenda entre o espaço-tempo num plano do caos, um mundo antigo que havia sido despedaçado tempos atrás. Tal coo Valdir me ensinou, recolhi uma leve fração do poder total, e senti uma ‘’cura’’ em relação a sede. Não era definitivo, mas há tempos não estava daquela forma. Naquele dia eu fui vitorioso, e senti que o meu poder cresceu, entretanto, eu me sentia sob constante estado de observação. Acredito que chamei à atenção dos seres do plano caótico. Quando terminei meus estudos com os Aldor, mais especificamente com Valdir, decidi retornar para Azeroth. Fui à Quel’thalas disfarçado, mas não encontrei meu irmão, entrei em sua residência e encontrei uma carta de convocação às armas. Orgrimmar estava sob ataque da própria horda! Uma guerra civil. E a Aliança também fora igualmente convocado por Vol’jin, na época o atual líder dos Lançanegra. Parti imediatamente. 

 Ao chegar em Orgrimmar, me disfarcei como um sin’dorei, e lutei ao lado do meu povo. Vez ou outra também ajudei à Aliança devido ao pacto firmado no passado. No final da batalha vi o Grito Infernal se corromper com as trevas. Eu já senti aquele poder antes, Garrosh se submeteu ao mesmo que eu em Eternévoa; mas agora, ele enlouqueceu. Naquele dia consegui livrar muitos da morte em oculto, mas certas tragédias não se podem evitar. Mas felizmente a meu irmão pude livrar. Ele não estava na luta contra Garrosh, mas seus atos heroicos salvaram muitos povos da Horda naquele, e eu me orgulhei dos seus feitos. Eis um verdadeiro filho de Quel’thalas; um honrado membro dos antigos Falcossóis. Naquele dia, meu irmão receberia uma comenda em Quel’thalas, então tratei de me disfarçar, agora usando meus novos poderes sombrios que se tornaram mais evidentes aos meus próprios olhos. Dessa vez eu assumi à aparência de um oficial sangrento que lhe presentearia com uma medalha honorável, tive que amarrar o oficial, e o deixei temporariamente inconsciente trancado dentro de um porão. Fiz as honras, e anunciei todos os grandes feitos de Andronath perante todos, mas não o deixei perceber que era eu quem o fazia. Após a cerimônia eu me ocultei e fugi para as Terras Fantasma, onde ouvi rumores interessantes... Havia um grupo de sangrentos que estudava à natureza das trevas, mais especificamente às anotações do antigo traidor Dar’khan Drathir. Algo inusitado..., mas certamente uma nação cujo guia é a luz do Sol Eterno não permitiria sua prática por apresentar risco à nascente. Não pude encontrá-los, então fui embora de Quel’thalas, e quase fui descoberto por alguns patrulheiros.  

 No mesmo dia eu retornei para Dalaran. E meus aposentos ainda pertenciam a mim. Conversei com o conselho sobre minhas viagens, e infelizmente descobri o que o Pacto de Prata fez ao lado da Senhora Jaina Proudmoore, e também me contaram da bomba de mana que atiraram em Theramore, criada pelo meu povo. Não pude julgar nenhum dos lados. Tanto os elfos quanto os humanos. Eu me tornei uma criatura fascinada pelo caos e pratiquei incontáveis crimes em Terralém assim como em Azeroth. Lembro-me de quando assassinei os entusiasmados seguidores tolos e orgulhosos do Grande Marechal Garithos, também me lembro dos filhos de Quel’thalas dominados pelas sombras que destruí em Eternévoa, assim como minha crueldade com os orcs nos tempos da Segunda Guerra. Trabalhei em nome da Aliança em Nortúndria na antiga campanha contra Arthas, e lembro-me de alguns de meu povo que fui obrigado a matar. Tudo que fiz naquele dia foi retornar para meu laboratório, onde criei um campo de nulificação externo que impede os arquimagos de Dalaran de sentirem o meu poder. Naquela noite me embriaguei nas trevas, pois a sede estava voltando. 

 Tempos depois o portal negro foi reaberto. Dessa vez parti ao lado da Aliança, dessa vez eu era o único dos Quel’dorei que lutaria ao lado dos azuis. Por sorte nenhum deles sentiu meu poder sombrio que a certo ponto circulava pelos meus vasos sanguíneos. Os estudiosos dizem que metabólitos circulava em nossas veias, eu acho que meu único metabólito a esse ponto eram energias caóticas! Vez ou outra eu lidava com sussurros. Felizmente na campanha lutei ao lado de Khadgar, e também de Liadrin. Eu esperava que Liadrin fosse me desprezar, mas curiosamente ela me foi muito cordial, e antes da invasão ao Portal Negro nós conversamos muito. Então ela me perguntou até quando eu lutaria ao lado da Aliança, para eventualmente retornar para Luaprata. Respondi que nunca mais seria aceito em Quel’thalas, pois percorro um novo caminho, mas não lhe revelei o verdadeiro intento do meu coração. Depois disso, nos concentramos em nossos esforços. 

 Ao lado de Khadgar, Thrall, Liadrin, Maraad, e tantos campeões da Horda e da Aliança, lutei. Foi um esforço difícil. Mas conseguimos fazer aliados nessa tal Draenor, aquilo que Terralém já foi um dia. Os Draeneis e Orcs Lobos do Gelo daquele novo mundo nos ajudaram grandemente, e conseguimos driblar todas as manobras que Grommash Grito Infernal lançou contra nós. Quase morri várias vezes: mas eis me aqui. No fim destruímos o portal, semelhante ao que ocorreu nos tempos da Segunda Guerra. E participei de uma longa campanha em Draenor. Fundei uma guarnição em nome da Aliança, e ouvi dizer que além do Vale da Lua Negra, na Serra Fogofrio, Andronath também ergueu um baluarte em nome da Horda. Provavelmente nos encontraríamos uma vez mais. 

 Meu foco de operações foi em Talador, ainda que estivéssemos em uma linha temporal alternativa, conheci o Valdir daquele tempo, e o ajudei em tudo quanto precisasse. Os cavaleiros sangrentos montaram uma cruzada ao lado dos draeneis de Talador, e Yrel também os auxiliou, a garota draenei que resgatei após a fuga da arena de Kargath da Mão Despedaçada. Confesso que aprendi algumas “artes” com aqueles bárbaros da Lua Negra, mas não permiti que vivessem. No fim tivemos sucesso em Talador, mas Maraad se sacrificou pela nossa campanha, e expulsamos as forças do Mão Negra. Logo depois, juntei alguns membros da Aliança para invadir Shatrath, onde matei inúmeros demônios; não posso permitir que essa escória viva em lugar algum da Grande Treva Infinita. Esses malditos, só causam discórdia onde pisam, as próprias guerras entre as facções surgiram por conta da sua influência à Medivh, mas aquela Aegwyn... pensou mesmo que poderia derrotar o Titã Sombrio. Humanos... E eu pensando que nós elfos éramos arrogantes.  

 Quando contivemos ao avanço da Legião em Talador, então invadimos Auchindoun, e a libertamos para os draeneis, e sem que soubessem, trouxe comigo o corpo da Atalmas Nyami. Aprendi muito com a autópsia que realizei em seu corpo, anotei o máximo de informações possíveis sobre o caos, e analisei a forma que o encéfalo de um praticante das trevas adquire. Aparentemente normal. Entretanto, percebi certa desenvoltura na região do hipocampo... o que permite uma melhora significativa na memória de um indivíduo. Retornei para a guarnição, esperando por novos eventos. No fim, voltamos para a Selva de Tanaan, onde realizamos uma longa campanha contra a Legião, invadimos àquela maldita Cidadela do Fogo do Inferno, fomos atrás do famigerado Gul’dan, mas não conseguimos derrotá-lo. Pra piorar o infeliz invocou um dos príncipes da legião: Arquimonde. Serei franco, tive medo naquele dia. Meu irmão estava na batalha, e temi à sua morte. Tentei invadir à mente de Arquimonde, um talento que aprendi durante a autópsia que realizei na Atalmas, mas, óbvio, sem sucesso. Tive de me virar com poder bruto arcano, mas vez ou outra eu imitava a Khadgar, invocando outros elementos tal como o fogo e o gelo. Muitos soldados morreram naquele dia, seja da Aliança, da Horda, dos Lobo de Gelo, ou dos Draeneis de Lua Negra e Talador. Mas no fim nós prevalecemos, e destronamos à Legião de Draenor. Curiosamente, Grommash foi perdoado, maldito... deveria ter sido condenado pelos habitantes de Draenor que tanto sofreram com seus ímpetos violento. Acho que dessa vez, finalmente poderia repousar, então me despedi de todos os heróis que ali se reuniam e voltei para Dalaran. Em Dalaran aproveitei de tirar longas férias, e me recusei a ensinar ou sanar qualquer curiosidade de aprendizes tolos que com frequência me importunavam: ‘’Você ensinou Alodi? Que legal, me transforma em um guardião também senhor!” Tolo, você não serve pra ser um. Quem sabe se estudar por mais mil anos! Espera... humanos não vivem tanto, que pena... sinceramente, não entendi por qual razão ele começou a chorar... enfim.... 

 Tempos depois vi Andronath em Dalarana, e me surpreendi ao vê-lo com olhos dourados. Ele me contou que os elfos sangrentos que peregrinavam no Platô da Nascente do Sol desenvolveram essa coloração em seus olhos. Eu já havia visto esse fenômeno antes, mas fiquei contente em saber que meu irmão estava firme em sua fé. 



 Fui convocado pelo Rei Varian Wrynn, pois a Legião retornou, desde que a enfrentamos em Draenor, consideramos tal possibilidade. Confesso que não me surpreendi, entretanto, parti junto à frota da Aliança para a Costa Partida, região bem próxima a Suramar. Muitas memórias me vieram em mente, pois me lembrei da minha antiga vida Altaneira como um reluzente Falcossól de Zin-Azshari, lembro-me também da perda de Arquenius em Suramar. Naquele dia Aliança e Horda lutaram juntas na Costa Partida, tive a honra de lutar ao lado de Genn Greymane, Jaina Proudmoore e o Grão-Faz-Tudo, mas ainda por lutar ao lado de Varian, do outro lado estava meu irmão ao lado da Horda. E vez ou outra nos encontrávamos no campo de batalha. Naquele dia perdemos Tirion Fordring, maldição, não pude fazer nada contra aquele Krosus, e eu tinha uma dívida eterna com o Grão-Lorde, ele me salvou o que mais me é precioso. Pra piorar, o Rei Varian teve de ficar para trás para proteger à Aliança, onde estava Jaina para nos teletransportar, não é essa a sua maior façanha? Naquele dia Varian morreu, e Greymane me encarregou de noticiar ao filho do rei: Anduin. Ouvi dizer que o garoto enfrentou Garrosh durante a campanha em Pandária, mas pouco sei a respeito. Fiquei longe de Azeroth tempo demais, até quando lhe fui útil lutei em outro planeta. Mas segui adiante e lhe revelei tudo que ocorrera. Demônios tentaram nos sabotar. Acredita que aqueles mequetrefes patifes miseráveis ocultaram-se debaixo dos nossos olhos com artes ilusórias. Como fui tolo e não pude perceber? Graças aos céus que havia Illidaris do nosso lado, se não fossem por eles... Livramos a Bastilha de Ventobravo da ação demoníaca, tentei consolar ao Jovem-Rei, mas sem sucesso. Naquele dia revi Malfurion pela primeira vez, senti uma certa ânsia devido a tudo que ele fizera aos Altaneiros tempos atrás, e me lembro da ajuda que Tyrande a Dath’remar, mas não era hora de lamentar o passado. A legião chegou e algo deve ser feito. 

 Parti para Dalaran, e me ajuntei à Ordem de Tirisgarde, sim, nós renascemos. Meryl me levou a Forja do Guardião, onde o improvável aconteceu. Me reencontrei com meu ex-aluno Alodi! Isso foi surpreendente! Alodi me reconheceu, mas pudemos conversar por muito tempo. Eu me tornaria o líder do Conselho de Tirisfal, e Alodi me revelou sobre a existência de três artefatos enriquecidos de poder arcano de diferentes naturezas: Aluneth, Felomelorn e Ébano Gélido. Fui em busca das três, e as conquistei em nome da nova ordem fundada. Como eram tempos de guerra, convocamos magos de todas as nações do mundo. Aliança, Horda, não importa, a Legião tem que cair, ou nosso mundo queimará! Fui abençoado como o Arquimago da ordem, e tratei de fortalecer aos meus artefatos conquistados. Alodi me ordenou a buscar pelo mapa de patrulha para escolher qual ponto nós nos envolveríamos. Parti a princípio para Azsuna, me neguei a ir para Val’sharah, confesso que há em meu coração certo ressentimento pelos druidas, e Malfurion seria capaz de conter a ameaça do Pesadelo na região, e retomar à Lágrima de Eluna. Sai em busca da Pedramar, o fascinante pilar da criação responsável pela ordenação dos mares. Em Azsuna socorri os Caçadores de Demônio em Faronaar, destronamos os demônios daquela região, e eu lutei bravamente empunhando à Felormelorn, para mim era uma honra levantar a preciosa joia dos Andassol contra aqueles seres asquerosos. Carbonizei muitos em nome da Ordem, e também em nome do meu ego. Depois parti para o norte de Azsuna onde me reencontrei com o Príncipe Farondis, ele tornou-se um desprezado pelo próprio povo. Mas ajudei-o a reconquistar confiança de seu povo, e no fim tudo ficou bem. Em Azsuna potencializei Aluneth com a ajuda de Sênegos que sofria com os degradados de Suramar. Secretamente me embebi das fontes de meridiano de Azsuna, vez ou outra a sede me abalava. No fim, o único pilar da criação que recuperei foi a Pedramar. O campeão druida da Aliança retomou à Lagrima de Eluna, os heróis da Horda conquistaram ao Martelo de Khaz’goroth, e Andronath conseguiu levar a Égide de Agrammar para Dalaran. No fim, impedimos o primeiro plano da Legião de colocar as suas mãos nos pilares titânicos. 

 Após todos esses esforços, parti para a Exodar, que estava sendo atacada pela Legião. Foi um dia triste, pois o Profeta Velen matou seu próprio filho, que fora treinado por Kil’jaeden para matar o próprio pai: seu nome era Rakeesh. Naquele dia Velen nos revelou sobre a ‘’estrela cadente’’ que recuperamos em Suramar. Quando Khadgar o analisou, recebemos uma mensagem de Turalyon. Isso me alegrou; fazendo me pensar em Alleria, me pergunto se, a minha senhora, está ao seu lado, e certamente Arathor se alegrará com essa notícia, portanto, pedi a Andronath que lhe contasse sobre a mensagem que recebemos de seu pai. Mas não obtive resposta. 

 A próxima campanha foi em Suramar, terei de resumir, afinal, ocorreram tantos eventos. Confesso que me alegrei bastante ao lutar ao lado dos meus antigos parentes. Me reencontrei com a antiga Guarda da Lua, com Thalyssra, Oculeth (acredita que esse zoeiro quase me lançou nas profundezas do Grande Oceano?), Valtrois (que tentou me matar, lembro-me que já dei em cima dela e levei um fora, mas precisava fazer isso?) e Sylgrin. O povo de Suramar preservou suas antigas tradições, porém, Elisande errou ao fazer pacto com Gul’dan. E lutamos ferozmente contra sua opressão. Por mais árdua que fora a campanha, conseguimos ajudar aos Noctívoros que sofriam constantemente com a sede, não revelei à Thalyssra o que passei, apenas tratei de socorrê-los a máximo que pude. E tive à ajuda de meu irmão nessa empreitada. Junto, fomos fortes, e livramos o povo de Suramar do vício. Conseguimos criar uma árvore chamada Arcandor, em Sha’laran, o fruto a Arcandor curou aos Suramaritanos. Fiquei aliviado em ver sua cura. Em secreto comi um dos pomos para saber se poderia ser curado, mas não resultou em nada... minha conexão era com a Nascente do Sol, e eu me recusava a pisar no Platô. Com a cura dos Filhos da Noite, juntamos os exércitos da Aliança, Horda e Kirin Tor, e então partirmos para o Baluarte da Noite.  

 Naquele dia, todos os povos élficos lutaram lado a lado, mas Tyrande fora cruel com o povo de sua própria terra natal. No fim invadimos ao Baluarte da Noite. Pude vingar Tirion Fordring, matando aquele Krosus miserável. A batalha que mais me chamou a atenção foi contra o Áugure Estelar Etraeus, aprendi tanto naquela luta, o miserável no ‘’levou’’ a um mundo consumido pelas trevas, e durante a luta muitos sussurros me perturbaram. Mas eu prevaleci. Por um momento, pensei ter visto àquele eteral que quase me matou; pude escutar sua voz na minha mente: “Lembre-se do seu destino elfo, controle ou seja controlado, encontre-a, ela certamente o ajudará”. Ela quem? Desde meu último encontro ele fala comigo a respeito dessa pessoa. Quem é ela?  

 Por fim derrotamos Elisande e Gul’dan no mesmo dia. Foi um dia glorioso e libertador. E felizmente tudo de bom sucedeu aos meus primos do passado. Os filhos da noite perseveraram. Ao final do dia, Khadgar reuniu aos membros de todas as ordens que lutavam contra à Legião Ardente. Sua comemoração foi contida por Velen, que alegou que Gul’dan não passava de um peão. A partir de agora Illidan estava do nosso lado, o mesmo cão que ensinou àquela prática vil ao meu povo. Mas não era hora de ressentimentos, pois precisávamos de sua ajuda na batalha por vir. Ele se mostrou útil na Costa Partida. Frustramos os planos da Legião na costa, e ganhei um bueiro voador de Dalaran. Pela luz, Antonidas era um gênio! Mas para quê criar um bueiro voador? Por que não uma bela fênix embebida de energias arcanas, ou encantada com fogo ou gelo? Tinha que ser um bueiro?! Enfim, o que importa, é que contivemos o avanço da Legião, e o caminho para a Tumba de Sargeras estava aberto. Derrotamos Kil’jaeden naquela tumba, até que nos aterrorizamos com um novo fato, Argus nos foi revelada. 

 Até aqui não entendi como ainda não estava morto, a morte quase me levou incontáveis vezes, e desta vez fui salvo várias vezes pelas mãos do meu irmão. Aquele pequeno Andronath de outrora tornou-se um grande elfo que hoje cuida de seu irmão mais velho frustrado e fracassado. Illidan Tempesfúria conectou a realidade de Azeroth ao plano de Argus, nossa campanha final reside naquele planeta. Tivemos um tempo de descanso antes de partir. E perdi muitos magos da Ordem de Tirisgarde, e eu fui responsável por seus funerais, foi triste ver ao sofrimento das suas famílias. Esse é o preço da guerra.  

 Dias depois nos reunimos na Exodar. Os draeneis haviam dedicado todos os anos que estiveram em Azeroth na criação de uma nave espacial chamado Vindicaar. Esse transportador dimensional nos impulsionou a Argus. Em Argus finalmente conhecemos ao Exército da Luz, por anos incontáveis eles lutaram contra a Legião. Uma parte dos Draeneis fugiram no dia da sedução do Titã Sombrio, mas outros permaneceram com X’ira para segurar à legião. Ao chegar em Argus descobri que Alleria havia estado mil anos ao lado de Turalyon, lutando contra a legião. Isso me fascinou, trazendo-me grande alegria. E parti imediatamente para realizar a campanha. Mas dessa vez a fiz por conta própria. Explorei às regiões de Mac’ Aree, eu diria que era a única região bela de Argus. Sede do antigo Triumvirato presidido por: Velen, Kil’jaeden e Arquimonde. Mas havia um Naaru corrompido pelas trevas naquela região, chamado L’ura. Tentei investigar por conta própria. Então me aventurei pela Sede do Triunvirato, mas quase fui morto por poderosos agentes do caos. Me surpreendi ao ver tanto eterais insanos, era como se eu revivesse tudo que passei em Eternévoa. Um deles me lançou em uma fonte de trevas, e senti todo o meu ser se perturbar, por um momento pensei que sucumbiria à loucura, até que... alguém me socorreu, e tudo que ouvi foi: “Cuidado por onde anda, Magíster, esperava mais cautela de sua parte” Essa voz era muito familiar, era doce e completamente irônica, só podia ser ela! Quando olhei, eis Alleria Correventos diante de mim. Pensei que nunca mais a veria, a grande heroína de Quel’thalas. Diante dos meus olhos. Mas havia algo de diferente nela. 

 Conversei com Alleria sobre tudo que ocorreu a mim e minha família, das lutas que travei em meu nome e em nome da Aliança. Não contei a ela o destino de nosso povo, nem a origem dos elfos sangrento. Provavelmente Veressa o fará. Elas são irmãs, que se acertem. Muito menos falei sobre o fato de Sylvannas ser a nova Chefe Guerreira. Alleria me educou, e me ensinou a tratar da minha sede. Aparentemente ela havia saído da Sede do Triunvirato, onde lutou ao lado de Andronath contra L’ura, ele obteve sucesso naquilo que mal consegui fazer. Tinha de ser minha senhora. Naquele dia ela me levou a uma das ilhas de Mac’Aree, e lá nos encontramos com um tal Andarilho Imaterial. Eu o reconheci imediatamente. Ele foi o eteral que me atormentou em Eternévoa. Agora entendo cada uma de suas palavras. Quando me avistou ele disse:  

“Aí está você mago. Quem diria. Por um triz sobreviveu, acho melhor me ser grato, pois tudo que Alleria sabe é por minha causa. E se quiser, posso lhe ensinar também. Vejo sua fome se esvaindo… o que você fez com ele Alleria?’’ e Alleria respondeu: “Eu o imbuí de magia caótica, quando o avisei pela primeira vez, percebi que era questão de tempo que seu vício em magia pudesse corroê-lo permanentemente. Magíster, posso ver suas frustrações em suas expressões faciais, e ouso dizer que logo você sucumbiria à sede arcana. Mas não precisa mais se preocupar, pois as trevas lhe alteraram permanentemente.”

 Eu me sentia diferente. Meu poder aumentou e minha fome arcana simplesmente desapareceu para sempre. Me sentei próximo às águas de Mac’Aree e percebi que meu cabelo, outrora branco como um anoitecer prateado, tornara-se agora extremamente acinzentado devido à natureza do caos. Eu ainda pareço um elfo superior, mas no meu íntimo, eu não sabia que não era mais um. Eu sofri uma mutação. Mas graças a essa mutação eu fui curada para sempre, entretanto, vozes que atormentam dia e noite, e Alleria, me ensinou a silenciá-las, e melhor, tirar conhecimento, sabedoria, inteligência e entendimento de cada palavra. Quando retornei para Vindicaar, descobri que Illidan destruiu a X’ira, pouco me importei, aquele cristal falante só sabia me encher o saco. Mas finalmente nos reunimos para dar o golpe final na Legião. Lutei ao lado de Alleria, e fiquei feliz por rever Turalyon, e mais ainda por ver toda a família da Correventos reunida ao lado de Arathor. Ele ficou tão contente. Sofremos em Antorus, o trono ardente. Não quero relatar os horreres que vi naquela câmara nojenta. Mas no fim conseguimos salvar os titãs que estavam sendo torturados a eras, bem como livramos Agrammar da corrupção. E matamos Argus, o titã daquele planeta decaído. Morremos temporariamente no processo, mas a Mãe da Vida nos reviveu. Andronath brincou comigo dizendo que era a segunda vez que ressuscitava. No fim derrotamos a Legião e fugimos novamente para Azeroth. No processo o Titã Sombrio tentou destruir Azeroth, mas a feriu profundamente com sua lâmina ardente e vil. Illidan ficou foi selado pelo panteão titânico junto a Sargeras, o que aconteceu não sei dizer. Acredito que estejam travando um duelo eterno, mas é só uma suposição. 

 Retornei para Ventobravo e contei ao rei Anduin Wrynn sobre tudo que acontecera em Argus. E ele fez um discurso ao povo da Aliança para comemorar à nossa vitória sobre os demônios. Mesmo após a Queda da Legião, a Aliança e a Horda começaram a se envolver em conflitos. Os rumores de uma futura guerra tornaram-se evidentes, e eu temi o pior. Tentei convocar os Shal’doreis para a Aliança, mas falhei, Thalyssra diz que nosso povo é estagnado, e de uma certa forma ela está certa. Fora o tratamento que a Sacerdotisa de Elune a concedeu..., mas enfim. Provavelmente eles se unirão à Horda devido a sua forte ligação com os Sin’dorei, em verdade, Elisande reconheceu o valor do povo de Quel’thalas, e zombou dos atuais Quel’dorei. Creio que isso seja o suficiente para os Filhos da Noite nos renegarem, mas que seja. Ao retornar, ouvi que Alleria partiu para Quel’thalas para tentar unir a Aliança aos Elfos de Quel’thalas, mas sem sucesso, era de esperar. Curiosamente Thalyssra estava lá, eu a vi partir para Luaprata quando a visitei no Baluarte da Noite. Liadrin estava ao seu lado junto de Andronath. Alleria me contou que quase destruiu à Nascente do Sol, e que nosso povo tentou prendê-la, mas felizmente ela fugiu. Sei que meus irmãos fazem parte da Horda, mas não consigo lutar ao lado daqueles monstros. Nunca confiarei em orcs. Não depois do que fizeram em Canto Eterno, levando muitos membros dos Correventos à morte. Mas lembro-me de um rumor antigo. Alguns dos filhos de Quel’thalas foram exilados de Luaprata por estudarem as técnicas sombrias de Dar’khan Drathir, certamente poderíamos trazê-los para o nosso lado. 

 Assim foi feito, Alleria e eu partimos para as Terras Fantasmas, e buscamos por todas as pistas possíveis desses estudiosos proscritos. Encontramos muitos traços de um magíster chamado Umbric; eu me lembro dele na Academia, e inclusive o instruí em seus caminhos de estudo arcano. Lembro que na época do retorno de Romath, ele decidiu ficar e lutar por Quel’thalas, enquanto eu fugi para Dalaran para me drogar com artefatos mágicos. Umbric contou em seus relatórios que seus estudos tornaram-se uma eventual ameaça para a Nascente do Sol, e em seu exílio descobriram uma portal para um mundo despedaçado que seu povo chamou de Telogrus, ou Fissura de Telogrus. Alleria interpretou às anotações de Umbric perfeitamente, abrindo um portal para Telogrus. Lá nós nos encontramos. Ao que parece, os filhos de Quel’thalas seguiriam um novo caminho, distinto da luz. O magíster nos recepcionou cordialmente, entretanto, quase decaímos devido a um Príncipe Eteral chamado Durzaan. Ele não obteve total controle sobre mim, e eu consegui me libertar dos seus grilhões caóticos. Naquele dia lutamos pelo povo de Umbric. E salvamos aquele grupo de Elfos Sangrentos. Mas tal como eu, eles sofreram uma mutação muita mais radical... sua pele outrora branca como a neve, ou até mesmo bronzeado pelo calor do sol, fora agora mutada em tons lilás, púrpura, cobalto e cinzento, e assim como eu, sofreram com as tentações advinda das vozes. A Senhora Alleria prometeu ensiná-los a controlar esse poder, mas a preço de brandi-lo em nome da Aliança. E assim foi feito. Aqueles elfos se rebatizaram como Filhos do Caos, os Ren’dorei, e naquele momento percebi que meu lugar era ao lado deles. A partir desse momento montamos uma base de operações em Telogrus, onde curiosamente elfos superiores e sangrentos de todos os lugares de Azeroth e Terralém diariamente nos procuram em busca de poder, e cada dia que se passa percebo que nossos números crescem exponencialmente. Nunca pensei que haveriam elfos além de nós que buscasse tal poder. Mas não me surpreendo, faz parte da natureza élfica abrir mão do luxo e conforto em busca de poder. Que assim seja. 

 Procurei por Andronath nas Terras Fantasmas para ver como ele estava. E ele percebeu a mutação que sofri em Argus. Contei a ele tudo que me aconteceu, e que decidi ficar ao lado de Alleria. Ele se irou comigo, deixou de ser aquele irmão compassivo que desde sempre conheci. Ele disse que eu havia me tornado uma aberração por comungar com às forças do caos. E me impôs um ultimato. Abandonar essa energia e se unir uma vez mais aos Elfos Sangrentos. Respondi a ele que a energia cósmica caótica alterou o meu ser para sempre. Ele lamentou e tentou me matar, mas eu o contive, eu não sei como, afinal, ele se tornou um poderoso comandante da Horda e, acima de tudo, um magnífico cavaleiro sangrento. Sempre me orgulharei dele, e nunca levantarei um dedo contra ele. Eu silenciei seus poderes de natureza divina e me despedi dele. Andronath alcançou à maturidade élfica física e espiritualmente. Sempre o amarei, e nunca vou machucá-lo. Nunca! Ele pode me odiar para sempre, mas ele sempre será o meu amado irmão, não importa o que aconteça. Sofrerei as consequências dos meus atos, e lutarei ao lado dos meus novos irmãos caóticos: os Ren’dorei. Deixei com Andronath, a joia do sol, objeto enriquecido de grande poder sagrado, que lhe útil. Andronath parecia chorar. Eu o consolei, e fugi. ‘’ Perdoe-me meu irmão. Mas eu tenho que ir embora. Perpétuo será o legado dos Falcossóis em ti, pois você é como fonte de vida e alegria. Eu sou apenas magíster qualquer que vez ou outra faço algo de bom. Bendito seja irmão. Que o Sol Eterno te guie.”  E Andronath me respondeu: ‘’Al’diel shala, irmão... por favor, não morra...’’ E desmaiou. 

  Foi um dia triste para mim, mas agora eu encontrei meu objetivo, servirei aos meus irmãos ren’dorei em tudo quanto eles precisarem. Sofri como nunca imaginei devido a sede, agora vou ajudar àqueles que são eternamente tentados pelos sussurros das trevas. Farei isto ao lado de minha senhora, e dos meus aliados da Aliança. Certamente muitos nos desprezarão por razão de nosso poder, mas pouco me importa. Não tenho culpa se suas mentes são limitadas em relação a este grande poder.
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Lothrius aqui, tinha respondido o seu outro tópico com isso :

Já a história desse aqui é bem simples, era um orc extremamente velho, apoiador dos ideais de garrosh, que morreu durante o cerco a orgrimmar mas foi reerguido em Legion para defender azeroth ao lado da lâmina de ébano.

voltou pra horda em bfa sendo leal a sylvanas até ela abandonar a facção. E agora a minha função em Shadowlands é matar a sylvanas porque ela me enganou, e também vingar o papai bolvar :sweat_smile:

Eu não tenho mta criatividade é bem por aí mesmo, sempre imagino meus personagens como simples soldados das suas respectivas facções (aliança , horda ou a lâmina de ébano)

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Gostei, você tem uma base para guiar às ações do seu personagem.