Olá pessoal! Nós tivemos acesso ao último capítulo da campanha de Correntes da Dominação chamado “O Que o Futuro Reserva”, onde vemos a conclusão de nossa luta para tentar impedir que Zovaal se liberte da Gorja.
Eu fiz um vídeo em nosso canal da Ordem de Elwynn no Youtube analisando tudo o que nos foi mostrado nesse capítulo e quais suas relações com a história de Shadowlands até então: https://youtu.be/qrafbuZJqKg.
Para quem preferir acompanhar essa análise por aqui, ela segue completa logo abaixo.
Nesse capítulo nós tivemos acesso a um vídeo a partir da bússola que Anduin deixou cair no chão pouco antes de entrar no portal aberto por Zovaal, no final da raide Sacrário da Dominação. Nesse vídeo, vemos Anduin conversando com Sylvana antes do ataque da raide acontecer, com ele fazendo alguns paralelos entre sua atual condição e a condição em que Sylvana se encontrava quando foi erguida como uma banshee por Arthas, na época da Terceira Guerra.
Pelos vídeos anteriores que nos foram mostrados, parece que Zovaal queria dominar Anduin, mas deixou Sylvana tentar convencê-lo a se juntar a eles de boa vontade. Contudo, no final ele acabou sendo controlado por Zovaal.
Nesse vídeo, Anduin pede que não nos esqueçamos de como ele era antes de se tornar um fantoche de Zovaal e que tenhamos simpatia por ele no futuro, sabendo que ele provavelmente vai machucar muitas pessoas sob o domínio de Zovaal e vai ser forçado a assistir tudo isso, o que eventualmente o mudará psicologicamente.
Quando assistimos ao vídeo de anúncio do patch 9.1, Correntes da Dominação, nós vimos que Anduin foi completamente dominado por Zovaal, mas em um breve momento ele recobrou sua consciência. Então, definitivamente Anduin está sendo forçado por Zovaal, o que fornece um contraste interessante com Arthas, que escolheu aceitar a maldição da Gélido Lamento e que no final das contas foi despojado de praticamente toda a capacidade de sentir remorso.
Anduin está claramente se destruindo. Ele está ciente de tudo o que está fazendo, totalmente lúcido e com toda a sua moralidade, incluindo remorso, exceto quando Zovaal o está controlando diretamente.
Desde o início da história que motivou a expansão de Shadowlands, vemos um paralelo curioso entre Sylvana e Arthas. Na expansão de Battle for Azeroth, vemos Sylvana com a queima de Teldrassil semelhante a Arthas com o expurgo de Stratholme, além da saída de Sylvana de Orgrimmar no vídeo “Ajuste de Contas” ser semelhante a como Arthas saiu da Cidadela da Coroa de Gelo na batalha do Portão da Ira. Sylvana, portanto, é a nova Lich Rei, mas ao contrário de Arthas, ela sofre por ter que dominar Anduin.
A questão é que Anduin não tinha escolha. Anduin teria sido dominado de qualquer maneira, mas pelo menos ele foi dominado por alguém que tentou dar a ele um caminho “mais brando”. Não vemos nenhum ódio na voz de Anduin por Sylvana, mesmo quando ele diz “o monstro que você me fez”, porque ele logo completa com “é assim que você se sentia?”. Anduin entende agora, ele está literalmente experimentando o que Sylvana passou como uma banshee, quando foi criada para servir a Arthas no passado.
Talvez o propósito dessa memória seja nos mostrar que ele não precisa ser dominado, contanto que jogue junto de Zovaal. E Anduin está tentando nos dizer com isso que ele está lá e pode ser usado como uma arma contra Zovaal no futuro.
Quando concluímos esse capítulo, finalizando a campanha de Correntes da Dominação, o Prócer nos diz que no passado Zovaal era o juiz das Terras Sombrias, só que ele tentou desafiar a vontade dos Primogênitos, buscando desfazer o equilíbrio do universo. Por seus crimes, os outros Eternos tiraram os poderes de Zovaal e o aprisionaram na Gorja, com o Prócer escrevendo as runas de Dominação na carne de Zovaal para mantê-lo sob controle. Eles então usaram a ânima de Zovaal para construir uma nova Juíza, uma que fosse imparcial e justa.
A Dominação é uma magia necromântica muito poderosa desenvolvida pelo Prócer que permite ao usuário controlar e remodelar as almas. Essa magia foi usada originalmente para selar Zovaal na Gorja, mas ao longo de suas eras de prisão, ele encontrou uma maneira de transformar essa magia em uma arma e virá-la contra seus inimigos.
Desde quando Zovaal e a Juíza nos foram mostrados, várias teorias foram feitas sobre a semelhança na aparência dos dois, e que certamente no passado Zovaal que era o juiz das Terras Sombrias, com a Juíza sendo uma criação dos outros Eternos depois que Zovaal foi selado na Gorja. Então, essa declaração do Prócer apenas confirma o que já havíamos teorizado.
Ainda segundo o Prócer, Zovaal busca os segredos trancados no Sepulcro, e que caso ele tenha acesso ao conhecimento contido ali, tudo o que conhecemos será desfeito. Isso também é dito pelo próprio Zovaal no vídeo final da raide Sacrário da Dominação, já que depois de conseguir os quatro signos, chamados por ele de “chaves”, ele abre um portal para um lugar que, segundo Zovaal, lhe concederá a capacidade de reescrever a realidade.
Ao longo dessa expansão de Shadowlands, o Prócer foi descrito como o mais estrategista dos Eternos, possuindo até uma habilidade muito especial de avaliar instantaneamente qualquer situação e traçar o caminho mais provável para a vitória. Além disso, o Prócer é o Eterno de Maldraxxus, sendo o líder da força responsável por defender as Terras Sombrias de ameaças externas. Por conta disso, no final da campanha de Correntes da Dominação, os líderes dos outros pactos confiam ao Prócer a liderança dos exércitos contra Zovaal.
Além disso, no final desse capítulo um misterioso tomo dos Venthyr aparece em Korthia, e quando tentamos recupera-lo somos imediatamente atordoados e uma imagem de Mal’Ganis aparece, com ele demonstrando que não está feliz com a brincadeira que fizemos com ele em Revendreth, prometendo que futuramente pagaremos o preço por tê-lo traído.
Então, Mal’Ganis e seu mestre, Sir Denathrius, estão à solta. E sabendo que Denathrius é um aliado de Zovaal, é provável que Mal’Ganis esteja se reunindo com seu mestre para continuar sua assistência à Zovaal. Com a campanha do patch 9.1 agora ficando para trás, provavelmente lutaremos contra Mal’Ganis no futuro.
Jaina e Uther podem ser vistos conversando, desde seu último encontro em Stratholme quando se recusaram a participar do expurgo da cidade com Arthas. Ambos expressam seu amor por Arthas, com muitas sugestões sobre como superar o passado e não permitir que as escolhas de outras pessoas pesem em nossa consciência.
Thrall também pode ser encontrado conversando com Draka, com ele mostrando que se sente como se tivesse falhado com Garrosh. Mas Draka o encoraja a não pensar dessa forma, pois não seria sua culpa o que o destino havia reservado para ele e que Garrosh escolheu seu próprio caminho.
A história de Garrosh terminou na raide Sacrário da Dominação, após o encontro com o chefe Artífice da Dor Raznal, com ele sendo desafiador e expressando lealdade à verdadeira Horda, se recusando a servir a qualquer pessoa. Depois de ter sido usado como bateria de ânima por Denathrius por tanto tempo, Garrosh resolveu o problema com suas próprias mãos, se libertando de sua prisão e derrotando o próprio Raznal em uma explosão de glória sacrificial. Uma morte honrosa em seus próprios termos.
Os eventos do mak’gora entre Thrall e Garrosh parecem ter assombrado Thrall por anos, já que ele desapareceu por um bom tempo e retornou somente em Battle for Azeroth, frequentemente expressando arrependimento pelo passado. Com esse diálogo, Thrall parece ter dado si mesmo permissão para lamentar o passado e ainda olhar para um futuro promissor.
Dárion e Alexandros Mograine também podem ser encontrados conversando sobre Tirion, sobre ele ter empunhado a espada Crematória depois que Alexandros morreu, e de como Dárion acreditava que Tirion poderia liderar os Quatro Cavaleiros, por isso a tentativa de reanima-lo na expansão de Legion. Alexandros fala que este não era o legado que ele queria deixar para Dárion, com Dárion respondendo que ele o ensinou a defender aquilo que ele amava, e esse legado ele se orgulhava em carregar. Alexandros então expressa estar orgulhoso de seu filho.
Alexandros e Dárion se encontraram durante as missões em Maldraxxus, mas desde então eles se separaram mais uma vez, com Alexandros retornando para Maldraxxus para ajudar os Necrolordes e depois sendo enviado para Korthia, enquanto Dárion permaneceu em Oribos com Bolvar e os Cavaleiros da Lâmina de Ébano, ajudando a defender o lugar das forças de Zovaal. No final da campanha do patch 9.1 eles se reúnem novamente em Korthia.
Por fim, vemos Ve’nari aparecendo e conversando com Tal-Galan. Tal-Galan menciona “Zereth Mortis” como o “reino dos Primogênitos”, com Ve’nari mostrando interesse em visitar esse lugar.
Nesse capítulo final de Correntes da Dominação, os líderes dos pactos, comandados pelo Prócer, planejam seguir Zovaal para impedi-lo de chegar ao Sepulcro e usar o seu conhecimento interno para reescrever a realidade. Pode ser que o Sepulcro se encontre nesse reino dos Primogênitos, “Zereth Mortis”, talvez sendo para lá que iremos em um possível patch 9.2, ou em uma possível futura expansão.
Muito obrigado para quem me acompanhou até aqui.