Saudações, pessoal!
Com a missão do arquivo dessa semana, nós tivemos algumas revelações importantes sobre os titãs, sobre a natureza da alma do mundo de Azeroth e sobre os Thraegar. A história antiga sofreu algumas alterações bem importantes a partir do que nos foi mostrado ao longo dessas missões do arquivo.
Eu quero trazer para vocês o que foi revelado de mais importante, para conversarmos um pouco sobre tudo isso.
O que sabíamos antes de The War Within era que as almas do mundo surgiram no universo como massas de energia, se aquecendo próximas a um sol até que, ao longo das eras, um planeta inteiro se formava ao redor delas, enquanto elas dormiam e cresciam. Em um certo momento, essa alma do mundo despertaria, se tornando um titã, um ser constituído de energia arcana e da matéria primordial da qual o universo nasceu.
A primeira dessas almas a despertar foi Aman’Thul, que então procurou por outras almas, garantindo que também acordassem e se juntassem a ele para juntos ordenarem o universo. Esse grupo se tornaria o Panteão dos Titãs.
Os senhores do caos, contudo, invejando o poder dos titãs, criaram os deuses antigos para corromper essas almas do mundo adormecidas, com o objetivo de futuramente nascer um titã sombrio.
Cada vez que o Panteão encontrava um novo mundo, eles pacificavam os elementos, moldavam o planeta e plantavam vida, tudo isso para ver se poderiam ajudar a alma do mundo a crescer. E se não havia alma lá, eles ainda protegeriam o planeta, garantindo sempre que a ordem fosse mantida.
Entretanto, essa história teve algumas mudanças importantes em The War Within.
A alma do mundo de Azeroth talvez não seja um titã adormecido, o que pode implicar em uma mudança importante na história antiga a respeito das almas do mundo.
As revelações mais importantes dessas mensagens do arquivo é de que Azeroth pode não ser inerentemente um titã adormecido e de que também seria uma alma do mundo primordial, com uma força além de qualquer outra.
Após os titãs vencerem os deuses antigos, eles decidiram observar a alma do mundo de Azeroth e determinar sua verdadeira natureza. Para isso, suas forças construíram estruturas ao redor do mundo, com o objetivo de protege-la, mas também de estuda-la e de garantir que apenas eles pudessem influenciá-la.
Em Dragonflight vimos algo semelhante no Baluarte de Tyr, onde as águas de Azeroth foram “purificadas” de sua natureza elemental e infundidas com energias arcanas. Então, ao que tudo indica, os titãs tem influenciado Azeroth para alinhar o planeta com os seus objetivos. Mas, será que é somente para protege-la ou estão garantindo que seu poder esteja sob controle?
Seja na superfície ou no próprio coração do mundo, provavelmente os titãs tem influenciado Azeroth ao longo dos milênios. Embora provavelmente tenhamos que enfrentar as forças da Sombra em Midnight, essas revelações talvez serão algum gancho para o nosso contato com os titãs em The Last Titan.
Além disso, também havia um mistério em torno de Magni e sua transformação em diamante no Cataclysm, que agora foi explicado.
Quando desastres naturais terríveis começaram a abalar grande parte de Azeroth, pouco antes do Cataclysm, Magni, na época rei de Altaforja, decidiu passar por um ritual místico para comungar com a terra.
Esse ritual, no entanto, era na verdade um processo para os terranos se tornarem novamente parte do próprio material do qual foram criados pelos titãs: a própria crosta de Azeroth. Assim, Magni foi transformado em diamante e permaneceu como uma estátua até a expansão de Legion.
Em Legion Magni despertou, declarando que agora ele falava pela terra e era uma parte da própria Azeroth, servindo como seu porta-voz.
Em Khaz Algar aprendemos com os terranos que já existiram outros com forma de diamante, que eles chamam de thraegar.
Na nossa primeira interação com os terranos na Ilha de Dorn, eles se referiram a Magni como um e o trataram com reverência. Para os terranos, eles são como semideuses, generais lendários criados para protegê-los. No entanto, segundo Archaedas, em sua projeção nas missões do arquivo, a verdadeira história dos thraegar é bem diferente.
Eles não foram criados pelos titãs, mas seriam terranos que foram transformados devido à exposição às energias da alma do mundo de Azeroth. E essa exposição não apenas deu a eles suas formas de diamante, mas afetou suas programações como construções dos titãs, fazendo com que adquirissem livre-arbítrio e agissem contra a vontade dos titãs de estudar e influenciar Azeroth.
Os thraegar, portanto, surgem quando Azeroth precisa de ajuda.
Para Magni, o pedido de ajuda veio em um momento em que a Legião Ardente ameaçou o mundo e seu trabalho continuou na Quarta Guerra, quando lutamos contra os deuses antigos para impedir a corrupção do planeta. Depois disso, no entanto, a voz de Azeroth desapareceu de sua cabeça, retornando somente durante os momentos finais da campanha no Fosso Ressoante, quando os terranos estavam em grande perigo nas mãos de Xal’atath. Sacrificando a energia da alma do mundo dentro de si, Magni purificou os terranos, fazendo com que recebessem a mesma essência, conforme eles eram despertados.
Para os antigos thraegar, no entanto, parece que Azeroth precisava deles não para lutar contra a Legião ou os deuses antigos, mas para lutar contra os titãs, pois ao serem libertados de suas programações, os thraegar passaram a atacar as estruturas dos titãs que isolavam a alma do mundo de Azeroth.
Pela história antiga sabíamos que Azeroth era muito mais do que uma simples titã adormecida. Agora, ao que parece, ela não seria nem mesmo uma titã. E essa mudança na natureza das almas do mundo pode alterar significativamente toda a origem dos titãs.
E os thraegar? Será que veremos mais desses lendários protetores emergindo para defender Azeroth?
Vamos aguardar o desenrolar dessa história, para conhecermos melhor a natureza da entidade que nosso planeta abriga.
Muito obrigado para quem me acompanhou até aqui.