Sigryn, a deusa-rainha dos mareskárnio

Olá pessoal! Em Legion tivemos a oportunidade de acompanhar a jornada de uma personagem que achei muito interessante, sendo que mais pra frente ainda a enfrentamos em um dos desafios da Torre dos Magos. Eu gostaria de trazer para vocês um pouquinho da história de Sigryn, a Deusa-Rainha dos Mareskárnio.

O clã Mareskárnio é formado pela união das tribos vraikalen de Trommheim, que incluem os Drekirjar, que são um grupo de vraikalen domadores de dragões; os Parlaossos, que são um grupo de místicos vraikalen que cuidam dos mortos; e as Valkiras, que são um grupo de damas escudeiras. Cada tribo possui um líder.

No início de Legion, quem governava os Mareskárnio era o Deus-Rei Skovald. Gul’dan se aproximou dele e fez uma proposta para ele e seu clã se juntarem à Legião Ardente, recebendo grande poder, ou ele veria todo o seu povo destruído pelos demônios. Skovald aceitou a oferta, recebendo uma única tarefa muito importante a ser cumprida: reivindicar a Égide de Aggramar que estava com Odyn nos Salões da Bravura.

Um novo clã de vraikalen corrompidos por magia vil foi formado, os Vilscárnio, com Skovald matando sua mãe, a Rainha Bretta, e se tornando o governante de todos os vraikalen de Trommheim como o Deus-Rei, corrompendo vários de seu povo com magia vil.

Mais tarde, Odyn enviou assassinos para matar os filhos de Skovald, a quem ele também havia alimentado com magia vil, por causa de uma profecia que ele não queria que se tornasse realidade. Dentre os filhos de Skovald, estava Sigryn.

Sigryn conseguiu escapar das garras dos assassinos, mas ela jamais esqueceria da noite em que eles vieram matá-la. Sua mãe foi morta diante dela e quando os assassinos foram até seu irmão ela fugiu.

Depois que Skovald foi morto pelos jogadores nos Salões da Bravura, a cidade vraikal de Jandvik passou a receber muitos novos visitantes. Dentre eles estava uma Escudeira errante, que montou acampamento nos arredores da cidade. Ela era a herdeira do falecido Deus-Rei.

Eyir, líder das val’kyr que integram os Valarjar e também vinculada a tribo das Valkiras, previu há muito tempo que uma Valkira uniria os Mareskárnio contra um inimigo terrível. Por conta disso, o jogador foi ao encontro de Sigryn, a convencendo a seguir a profecia. E embora Sigryn não acreditasse na profecia, ela reconheceu que o jogador estava procurando desfazer o dano que Skovald havia causado aos Mareskárnio e se viu obrigada a ajuda-lo. Sigryn e o jogador então foram para Skold-Ashil, a fim de conversarem pessoalmente com Eyir.

Eyir revelou sua profecia a Sigryn, que era filha de uma Escudeira, sendo uma Valkira, e que como descendente de Skovald ela teria direito ao trono dele como Deusa-Rainha de todos os vraikalen de Trommheim, sendo a única esperança para unir seu povo e ajudarem na luta contra a invasão da Legião Ardente naquela região.

Eyir também disse a ela que sua reivindicação ao trono seria disputada por dois rivais, o Vidente das Runas Faljar, líder dos Parlaossos, e o Jarl Velbrand, líder dos Drekirjar.

Sigryn confrontou e derrotou Faljar, com a tribo dos Parlaossos aceitando sua reivindicação ao trono. Depois disso, ela lutou contra Velbrand, com ele passando a apoiá-la depois de também ser derrotado. Contudo, Velbrand revelou a Sigryn que havia outro rival ao trono, o seu irmão. Ele seria o verdadeiro herdeiro do trono de Skovald.

Sigryn ficou em choque ao saber disso, pois a última vez que ela viu seu irmão os assassinos estavam se aproximando dele. Sigryn então se encontrou com seu irmão, Torvald.

Ele explicou para ela como havia sobrevivido aos assassinos. Ele havia abraçado o “presente” que seu pai lhes havia deixado, aquele que Sigryn e sua mãe haviam negado. Ele tinha sucumbido a magia vil.

Sigryn não se lembrava de seu pai alimentando-os com magia vil, provavelmente porque a magia havia afetado sua mente. Algo em seu sangue a fez resistir à sua influência, mas a magia permaneceu dentro dela. Tudo o que Sigryn precisava fazer era ceder.

Sigryn não podia permitir que a Legião Ardente corrompesse os vraikalen, então ela se voltou contra seu irmão, o derrotando. Contudo, em seus últimos momentos Torvald disse a ela para perguntar a seus mestres quem havia enviado os assassinos para eles naquela noite.

Não havia mais ninguém para desafiar o trono dos Mareskárnio, mas as palavras de seu irmão ainda assombravam Sigryn. Se Eyir sabia quem ordenou que sua família fosse morta, então ela ouviria isso dela antes de aceitar o trono.

Ao ser confrontada, Eyir revelou que foi o próprio Odyn quem ordenou a morte da família de Skovald, pois ele temia que os herdeiros do Deus-Rei fizessem uma aliança entre os Mareskárnio e a Legião Ardente.

Ao saber disso, Sigryn foi dominada por raiva e a magia vil começou a irradiar dela. Ela declarou que eles não tinham mais honra do que a Legião Ardente e sucumbindo a seus poderes vis ela saiu, alegando que ela mesma derrubaria os Salões da Bravura e o próprio Odyn.

Sigryn havia seguido o mesmo caminho de seu pai e Eyir temia que ela fosse ainda mais poderosa que Skovald. Mas a sede de vingança de Sigryn a levaria à ruína, pois embora ela fosse muito forte, ela não conseguiria vencer Odyn.
Então, ela deveria ser parada antes que pudesse confrontá-lo, e essa tarefa foi dada ao jogador.

Os Salões da Bravura foram fechados a fim de evitar que Sigryn e suas forças chegassem até Odyn.

As val’kyr não tinham talento com portais, mas o Kirin Tor poderia ajudar. Assim, o arquimago Hadggar trabalhou em uma maneira de levar o jogador aos Salões da Bravura, a fim de ir atrás de Sigryn.

Quando o jogador chegou, Sigryn até pediu que fosse embora e não a atrapalhasse, em nome da amizade que cultivaram, mas ao recusar a oferta eles travaram uma longa batalha. No entanto, algum tempo depois Sigryn finalmente voltou a si e expulsou a corrupção vil de seu corpo.

Ela foi até a presença de Eyir e pediu seu perdão, bem como uma punição adequada. Apesar de suas dúvidas, Sigryn foi a única vraikal a possuir a força e a vontade para superar a magia vil, algo que nenhum outro vraikal havia feito antes. Como tal, em vez de uma punição Eyir decidiu que ela deveria assumir a responsabilidade da coroa e escolher finalmente governar os Mareskárnio como sua Deusa-Rainha.

Sigryn é atualmente a Deusa-Rainha dos Mareskárnio e possui o mesmo modelo que sua avó, a Rainha Bretta. Ela lidera todos os vraikalen de Trommheim e é conhecida por ser muito poderosa e por ser a única de sua raça que foi capaz de superar a corrupção da magia vil apenas por sua força de vontade.

Muito obrigado para quem me acompanhou até aqui.

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Muito bom, Étel. Como sempre :metal:t2::metal:t2::clap:t2:

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curti muito ! :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap:

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Eu como às vezes só, já passei da idade de corte…