O galinho
Falkior, o bravo, se diz campeão,
Em Azeroth, busca sempre atenção.
Ergue a espada, grita ao vento,
Mas na batalha, falta-lhe talento.
Com armadura reluzente, marcha ao portal,
Promete ao grupo um feito colossal.
Mas ao puxar um simples mob qualquer,
Cai no chão, sem saber o que é fazer.
Fala de conquistas, terras que não viu,
Conta histórias de glória que nunca existiu.
Seus companheiros, com olhar paciente,
Sabem que Falkior só é valente na mente.
Nas arenas, tropeça, erra o feitiço,
Não sabe se cura ou se lança o serviço.
No campo de guerra, em plena confusão,
Corre em círculos, sem direção.
Mas apesar da falta de habilidade,
Falkior mantém sua vaidade.
Vangloria-se, sem medo, de cada derrota,
Como se fosse o herói que o mundo adota.
Oh, Falkior, rei das palavras e do falhar,
Um dia, talvez, aprenderás a jogar.
Mas enquanto isso, no chat se verá,
Tua lenda, que só tu lembrarás.