Festival dos Pequenos Aventureiros

O Sol não nasce para todos…

Era um fatídico dia, muito distante na memória,
Na era da Cruzada Ardente, no ápice de toda sua glória.
Um bando de novatos começava a se formar para sua primeira aventura,
Rumo a Nascente do Sol, para todo espólio possível saquear dos inimigos e criaturas.

“Para onde vamos?” - Pergunto, curioso.
“Para o Platô da Nascente do Sol” - Responde o líder, em um tom de voz duvidoso.
“Mas o Platô está repleto de criaturas que estão além do nosso poder!” - Exclamo.
“Se há criaturas poderosas, meu poder elas vão ver! É para lá que vamos!”
Disse por último meu amigo de longa data Matz, meu convidado, um novato paladino aprendiz dos Cavaleiros Sangrentos.
Seu coração pulsava de empolgação, mas o que estávamos prestes a enfrentar ele não estava entendendo…

“Há de fato criaturas poderosas lá dentro,
mas também há os peões e eles serão os alvos neste momento.”
“Apesar de aparentarem ser fracos e pouco honrosos,
Oferecerão um desafio à nossa altura e deixarão espólios que para nós são muito valiosos.” - Explicou o líder.

“O que estamos esperando? Vamos!” - Chamou Matz, correndo ansioso para os portões.
Seguimos logo atrás mais lentamente enquanto admirava toda beleza da arquitetura alto-élfica, o que enchia minha mente de paz mas ao mesmo tempo questões.

Lá dentro, já na primeira escadaria, nos deparamos com dois grupos de guardas da Nascente,
Feiticeiros e guerreiros poderosos, ostentando falcodragos e armaduras esplandecentes.
Todos asseclas de coisas vis e difíceis de se imaginar,
Cultivavam ali um mal extremamente poderoso que éramos incapazes de nominar.

Em nossa direção, os guardas proferiram as seguintes palavras: “Não são o primeiro grupo de aventureiros que tentam saquear as riquezas da nossa Nascente.
Lhes daremos uma chance para recuar e voltarem para suas casas intactos, seria muito mais inteligente…”
Tal opção me deixou confuso e aliviado…
Seriam os seguidores de tal mal capazes de nos deixar retornar sem sermos castigados?

Eis que de repente, ninguém esperava,
Matz brandindo sua humilde espada, se lança rompendo nossas fileiras em direção aos guardas!

“Vamo logo com isso mano!” - Gritou trovejando!
Nós e os guardas mal podiam acreditar em tamanha insensatez ao qual estávamos observando.
Seus semblantes mudaram instantaneamente,
Não para uma expressão de raiva,
Mas para uma face faminta que estava prestes a se deliciar com um gigantesco banquete.

Antes que pudéssemos sequer ranger os dentes,
Os guardas o dilaceraram com golpes de espada, lanças e com magias de fogo que o deixou incandescente.
Todos nós ficamos atônitos, paralisados,
Os guardas, logo após terminarem o serviço, apenas voltaram ao seus postos, seus anteriores estados.

Os guardas nos encararam com olhares demoníacos,
Não precisavam nem ter dito, aquilo era mais que um aviso,
Me recompus e me tratei de trazer de volta o corpo do meu amigo.
Estava na cara que eu e ele não estávamos preparados para aquilo,
Não era suficiente apenas coragem,
O grupo percebeu que éramos mais que um fardo que o fazíamos carregarem,
Os outros continuariam, mas não antes de nos expulsarem.

Sai desonrado e levei Matz no curandeiro mais próximo e felizmente conseguimos o ressuscitar,
Ao acordar, se deu conta de que estava vivo e ele mal podia acreditar.
No lugar do desespero, fui tomado pelo humor,
Ao lembrar daquele paladino imbecil correndo direto para a morte sem temor.
Percebi então que passamos a vida correndo atrás de ouro,
Os melhores equipamentos,
Mas nem sempre conquistamos nossos sonhos, o sol não nasce para todos.
Mas mesmo nas sombras, são as companhias, acertos e erros pelo caminho, que tornam viver a vida algo prazeroso,
Que fazem que sejam muito mais valiosos os nossos momentos.

Parafuseto

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O mundo de Azeroth.

Nunca esquecerei o primeiro dia,

Que através de um “pequeno portal”,

No mundo de Azeroth eu surgia,

Mundo vasto de beleza sem fim,

Que me permitiu contemplar teus horizontes,

E que com sua beleza fascinante, ímpar e hipnotizante,

Que faz meus dias passarem em horas imperceptíveis compenetrado,

Nesse mundo de realidade para muitos aconchegante,

Mundo onde nele sou apenas mais um aventureiro ou um mero viajante,

Onde sou seu herói e salvador,

Ou por muitas vezes um mero coletor,

Mundo esse de realidade da minha muito distante,

Mas que por muitas vezes,

Me fez sentir ou não importante,

E que em outras foi de realidade estressante,

Mundo “falso” em que amizades reais construí,

Mundo que defendo e defendi,

Ou que abandono, por esta realidade daqui,

Mundo que já salvou muitos da tristeza,

Mostrando a todos sua beleza,

Azeroth não es de verdade,

Mas para muitos es mais importantes,

Que a pura realidade.

Avliz

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Bomba!

Entre as sombras do fórum em brasa,
Sucodefrutta e Lordmons travam sua caça,
Guerreiros das palavras, em luta feroz,
Onde o noping ressoa, ecoa entre nós.

Sucodefrutta, com seu néctar afiado,
Responde sem medo, seu texto é armado,
Lordmons , imponente, não deixa barato,
Retruca com força, seu tom é sensato.

As threads se enchem de fogo e calor,
Ambos em guerra, proclamando rancor,
Mas entre cada vírgula, entre cada refrão,
Escondem um laço, um estranho trovão.

No fundo, no fundo, há algo escondido,
Um sentimento velado, um amor bandido,
Enquanto as farpas voam e as palavras ferem,
E o noping insiste, sem fim, persevera.

Talvez seja o destino, ou um plano oculto,
Mas nessa batalha, há um toque de culto,
Pois Sucodefrutta e Lordmons sabem no fundo,
Que se amam em segredo, num amor vagabundo.

Assim segue o fórum, em guerra constante,
Mas o noping, sempre, reluz hesitante,
E mesmo que lutem, cada post a gritar,
O coração suspira, esperando se entregar.

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A mamãe Pandinha

Em Pandaria, onde o galo amoroso dança ao vento,
Vive uma mamãe pandinha, de coração sedento.
Seu filhinho querido, tão cheio de coragem,
Foi lutar por Azeroth, em uma longa viagem.

Ela lembra dos dias, tão doces e serenos,
Quando ele corria, de braços tão pequenos.
Sempre a abraçava, com ternura e calor,
“Eu te amo, mamãe” — dizia com amor.

Agora, a casa parece vazia, sem som,
Os brinquedos guardados, como em um sonho bom.
Espadas de madeira e ursos de pelúcia,
Esperam os netos, em uma esperança mansa e dúbia.

Ela olha o horizonte, com os olhos marejados,
Pensando no seu filho, em campos afastados.
Mas no fundo do peito, mantém a certeza,
De que um dia ele voltará, trazendo a mesma pureza.

E mesmo em batalha, sob o céu de Azeroth,
Ela sabe que seu amor jamais perde o norte.
Pois no abraço de um filho, que o destino levou,
Resta o laço eterno, que o tempo não apagou.

:point_right:Por Marcelinne, a humana maga da Aliança (pelo eterno rei Varian Wrynn :raised_hands:)

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NA LUZ SOMOS UM!

Na Luz, pequena, não há desunião!
Então procure sempre fazer o bem
E a quem precisar estenda sua mão.

Na Luz não há fraqueza!
Então tenha força e coragem.
Supere os desafios ao longo de sua viagem.

Na Luz não há desespero!
Então mantenha sua visão sempre à frente.
Ainda que trevas terríveis enfrente,
Mantenha em seu peito a esperança sempre quente.

Na Luz, minha pequena aventureira, somos um!
Não importa onde quer que esteja.
Ela nos une como irmãos.
Um laço invisível que jamais será quebrado,
O sentimento mais poderoso a ser alcançado.

E mesmo que ande pelo reino da Morte,
Mal algum precisará temer,
Pois a Luz sempre estará contigo.
Peça a ela em seu momento mais obscuro
Ela virá em seu auxílio como um sentimento puro,
Ela encherá seu coração e te deixará segura.

Por Étel.

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Saudades do Maraad :sob:

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e ele bate com o martelo…

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O Thrall vai dar de natal uma mesa de rpg pro Maraad (nem parece que nois falou isso no zap da guild né)

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Lembro desse evento aí em 2018.
Gente meu Mog mudou pouco desde então, cren.

Conte comigo amigo, estarei presente se tudo der certo

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Eu num tava nesse evento de 2018 mas vi as fotos dos seus braços torneados e cabeludos. Tu sempre foi essa delícia né? :yum:

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se eu for de espantalho assim vou assustar as crianças? :upside_down_face:

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Halloween tá chegando amigo aí já junta criança com terror :jack_o_lantern:

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CERVEJA DE MANA

Cerveja de mana, já ouviram falar?
Peçam para um mago pandaren uma ou duas conjurar.

Um sabor refinado que só a magia arcana tem,
Com um teor alcóolico bem equilibrado
Para você ficar zen.

Não se encontra mago de outra raça que conjure uma boa cerveja,
Por isso já sabe onde conseguir o que deseja.

Há quem diga que os pandarens trouxeram paz ao mundo com seus monges,
Mas outros tantos explicam que o melhor foram as cervejas conjuradas aos montes.

Por Étel.

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Juramento do Padrinho!

No dia mais claro,
Na noite mais densa,
Nenhuma rota escapará à minha presença.
Todo aquele que não venera o noping há de penar,
Quando o poder do padrinho rei enfrentar!

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Luz do Paladino

Em armadura reluzente, avança o paladino,
Com o martelo em punho, e o coração divino.
Nas sombras da noite, seu brilho a resplandecer,
É farol de esperança, a luz a renascer.

Ele luta por justiça, com fé inabalável,
Nos campos de batalha, seu destino é inquebrável.
Cada golpe é um canto, um hino de coragem,
Na dança da vida, ele busca a verdade.

Os fracos ele ampara, os oprimidos, defende,
Seu escudo é a luz que as trevas surpreende.
Por onde passa, florescem os sonhos perdidos,
A luz do paladino ilumina os esquecidos.

E quando a tormenta ameaça, e o medo se instala,
Ele ergue a sua voz, como um trovão que não cala.
"Com a luz que me guia, não temo a escuridão,
Sou guardião da justiça, meu caminho é a razão."

Na senda do destino, sua missão é clara:
Ser farol na noite, até que a paz se declare.
E ao final da jornada, quando o sol resplandecer,
Sabemos que o paladino, sempre irá vencer.

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Minha linda Orgrimmar

Nas terras áridas de Kalimdor,
Ergue-se forte Orgrimmar,
Fortaleza de guerra, de valor,
Coração da Horda, a pulsar.

Lá onde a terra e o céu se encontram,
As vozes dos orcs ressoam,
Rugidos de ferocidade e bravura,
Em cada batalha, a honra é o que ecoa.

Os muros de pedra, uma história de luta,
Caminhos de poeira, passos de glória,
Na forja do tempo, a coragem se escuta,
E cada guerreiro, uma parte da história.

Rios de sangue e de suor,
Forjam o destino de quem lá reside,
Com os olhos ardendo em fervor,
Unidos em um só, em sua grande lide.

Oh, Orgrimmar, bastião dos valentes,
Teus portões abertos, sempre prontos a lutar,
Na fornalha da guerra, os corações ardentes,
A chama da Horda nunca vai se apagar.

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Havia um elfo

Em Luaprata havia um elfo

Que sem dom de magia nasceu

Não era bom em nada que fazia

E era apaixonado por magia

Os outros elfos dele caçoavam

E por muitas vezes o humilhavam

Mas esse elfo em uma noite escura e fria

Ouviu ao longe uma voz que dizia

“Que o caos a todos acolhia!”

A outros para estudar o caos se juntou

Mas a alegria por muito tempo não durou

Com outros elfos de seu lar foi expulso

E buscar o caos agora se tornara seu único curso

Um mundo sombrio com outros encontrou

Mas o dom magia ainda lhe faltou

Foi então um ser de sombra a sua frente surgira

E com voz assustadora então lhe diria:

“Se queres magia eu posso te dar, mas sua alma a mim deverá entregar”

Se entregasse a alma para o elfo nada, mas restaria

Mas o dom da magia era tudo que mais queria.

Sua alma ao ser sombrio ele entregou

E um feiticeiro do caos agora se tornou,

E um dia então com o ser que sua alma agora abita ele então renegociaria

Em sua alma o ser ainda abitaria, mas dela não mais se alimentaria,

pós as almas de seus inimigos agora ele lhe daria.

E um pacto então selado.

De seus dias como elfo de sangue em Luaprata então esqueceu

E um feiticeiro elfo caótico agora nasceu.

Por Avliz

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Como um anão terreno me sinto muito orgulhoso dessa cidade e da horda.

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Perto dos muros de Ventobravo

No final da tarde com o céu lilás,
Uma criança pequena sonhava em paz.
Nos bosques ao longe, via o pai partir,
Com o arco nas mãos, sempre a seguir.

“Um dia serei como ele”, pensava ao correr,
Entre árvores e sombras, tentando aprender.
O pai caçador, ágil e forte,
Tinha nas flechas o rumo e a sorte.

Os dias passaram, o tempo voou,
O pai partiu, e a vida mudou.
Agora o menino, que tanto esperava,
Segurava o arco, que o pai usava.

Crescido, sentia a saudade a apertar,
Do riso e dos conselhos que vinham ao lar.
Mas no velho arco, a memória vivia,
E cada flecha lançada o pai refletia.

Nos ventos da floresta, o filho escutava,
A voz do pai, que o destino guiava.
E assim ele caçava, não mais solitário,
Com o arco do pai, um laço lendário.

Agora caçador, tão bom quanto o pai,
Seguia seus passos, sem nunca dizer “adeus”.
Pois na madeira curva e no cordão esticado,
Vivia o legado, de um amor marcado.

E enquanto a lua brilhava no céu sem fim,
Ele sabia que o pai, lá de longe,
Ainda estava ali, junto a ele, enfim.

Por Marcelinne

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