Redenção é para os fracos: nem ele, nem Garrosh, nem Kael’thas, nem Illidão… Que queimem no mármore da Espiral Etérea!!!
Se tiver a redenção para ele pode fechar as portas.
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Do jeito que está a lore desse jogo, isso seria a melhor coisa em 1 exp inteira. Jogo o wow atualmente só pra sofrer e ver que esse jogo já acabou para mim.
Minha tomada sobre o assunto:
Arthas antes de ir para Northrend merecia redenção. O que ele fez em Stratholme foi uma decisão difícil pra caramba. Era a única opção? Não sei. Eu acho que não teria vindo uma ideia melhor naquele momento.
Então eu entendo a evolução do Arthas até o momento que ele decidiu ir para Northrend atrás do Mal’Ganis pra se vingar. Se era pelo povo dele ou por ele, não sei.
Também não sei quanto da corrupção dele veio dele mesmo (sim, ele era prepotente, mas ao ponto de ser considerado vilão só por seguir o clichêzão de príncipe de fantasia medieval?) e quanto veio da Frostmourne, mas de qualquer maneira Arthas era um personagem que poderia ter seguido qualquer caminho como os outros: ter sim se tornado um Paladino paragão da justiça e da Luz e das purpurinas douradas ou ter caído em desgraça por não ser Paladinesco o bastante.
Ele não é como Kel’Thuzad que simplesmente era ganancioso ou então Illidan com sua fome infinita de poder se medir consequências.
Eu não me importaria com uma redenção para Arthas (até porque, depois da Blizzard redimir o ILLIDAN, qualquer outro aí é fichinha perto do cabrunhão que nunca tá preparado), desde que não seja um negócio feito nas coxas.
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Se genocídio é morally grey, eu fico pensando o que é chaotic evil e lawful good para a blizzard KKKKKKKKKKKKK
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Que o Arthas não era flor que se cheirasse, todos sabemos (vide a maneira que tratou a janaina em relação ao Kael’thas). Mas muita gente esquece que ele foi ‘manipulado’ ainda antes de chegar à Frostmourne, e perder aí de vez toda a sanidade restante.
O Ner’zhul, o LK da época, e o Kel’thuzad ‘mexeram’ com as emoções dele, que queria inicialmente expurgar o Flagelo. Mexeram tanto ao ponto dele não se ligar tanto se o alvo dele era vivo ou morto, atacando até civis.
A Lore do WoW tem vários outros exemplos de personagens serem ‘manipulados’ (vi até alguém falar isso no face): Neltharion, Garrosh… E praticamente TODOS estavam ‘convictos’ que o que faziam era o ‘certo’, rebatendo veemente qualquer oposição.
Talvez das poucas coisas que se possa culpar o Arthas, seja de se ter ‘deixado’ manipular tão facilmente, emocionalmente, pois o Uther era seu mestre e antes disso tinha confiança total, como um segundo pai. E por falar em pai, cadê o Terenas em SL hein?
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Redenção para o Arthas é algo complicado, porque até certo ponto na sua história isso até seria possível, mas depois o mesmo mergulhou na escuridão de um jeito que já estava difícil de consertar. Como muitos já falaram aqui, o Arthas era arrogante, mas não só isso, ele era impulsivo e cabeça dura. Aqui tem uma definição da sua personalidade antes de matar seu pai:
As a human, Arthas was a man of action - brave, impulsive and straightforward. He was an inspiring leader, leading his men by example and more than once leading charges in his campaigns against the Plague. In conversations with others, he appeared witty and easy-going, yet able to hold true to his decisions and convince others to accept them. At the same time, Arthas was vindictive, quick to anger, and exceptionally arrogant, often being reprimanded by Uther for his hastiness (as at Stratholme) and even naming his horse “Invincible” as (it is implied) a symptom of his self-aggrandizement.) He never took well to losing and had difficulty admitting his mistakes. He always sought the approval of others (such as his father) and often felt underappreciated. He could not stand the thought of others betraying his trust, going as far as making Jaina promise never to deny him anything.
E aqui algumas coisas quando ele virou um Cavaleiro da Morte:
As a death knight, Arthas seemed to enjoy conversations with his new allies, Kel’Thuzad and Anub’arak. He was not above expressing gratitude to Kel’Thuzad, and one of his final phrases before departing to Northrend was “You have been a loyal friend” ,something rarely heard from a dark lord addressing his minion.
E isso é referente aos seus súditos, tanto os humanos quando ele ainda era príncipe, quando os mortos-vivos:
Arthas cared deeply for his people and sought their approval in return. He rarely let his title stand in the way and often treated commoners as near-equals. It was Arthas’ empathy that would ultimately lead to his downfall, as he was driven to the edge by the sight of his people falling before the Scourge. Once Arthas was convinced the only way to save his homeland was to destroy Mal’Ganis, he became determined to accomplish that at any cost.
After learning Frostmourne had stolen his soul, one of the first things Arthas reflects on is whether he truly saved his people by taking it up. With his mind twisted by Frostmourne’s curse, Arthas comes to look upon the undead soldiers of the Scourge with affection, viewing them as his new subjects. He is described as feeling a form of sadness as he releases some badly damaged minions from his grip during the battles of Quel’Thalas, and he was outraged when Anasterian damaged his steed, Invincible
When Balnazzar, Detheroc and Varimathras managed to usurp control over most of his warriors, Arthas realized that the undead were more like weapons or tools than subjects. That the loyal subjects he’d “made” would betray him came as a shock. Even so, the Lich King Arthas still seemed proud of his ability to “stir the hearts” of his “people.” At one point, the Lich King referred to his Scourge minions as his “children”.
Todas essas partes acima são referentes ao livro Rise of The Lich King.
Só um personagem merece redenção… Melhor, redenção não, pois ele não fez nada de errado. Ele merece e voltar dos mortos e consertar todas coisas de BFA e
daquele boi manso fizeram…
Concordo totalmente. O Kael’thas merece essa redenção na qual citou, seria o melhor para ele e para os BE.
Não consigo imaginar nenhum outro personagem para acompanhá-lo nessa redenção… uma pena.
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Tem personagem na história que fez atrocidade ou que usou magia das trevas pra um objetivo teoricamente nobre, mas o Arthas não é um deles, o Arthas só fez atrocidade em cima de atrocidade sem o objetivo de salvar ninguém, tava só tocando o terror, ele não merece redenção nenhuma, quem merecia uma redenção, um alívio na alma, é o Bolvar, esse sim merece ser salvo daquela situação que ele se encontra, o cara era foda, mesmo na morte mesmo sendo torturado pelo Arthas, mesmo se tornando o próprio Lich King ele ainda se manteve quem ele é, fez de tudo pra não machucar ninguém, já o Arthas foi o contrário, mesmo quando ainda era Paladino já tava matando gente, maluco merece queimar no Maw pra sempre.
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Vou só copiar um comentário de um cara sensato que vi no Youtube.
As pessoas esquecem que o Arthas foi uma pessoa bondosa e um Paladin que servia a Luz antes de ser um Death Knight e mais tarde o Lich King.
Ele próprio foi treinado pelo Uther e aprendeu tudo com ele inclusivo as morais e conduta.
O próprio ato de pegar na Frostmourne foi para salvar o seu povo/reino. O Arthas diz que não se importa que a espada esteja almadiçoada e que a sua alma seja condenada se isso significar a salvação de Lordaeron. Algo que infelizmente não acabou por acontecer, mas o ato em si foi heroico e com boas intenções.
Podemos assumir que a maldição e os sussurros constantes o fizeram perder noção do que realmente era importante e do que ele queria salvar originalmente.
Mesmo quando ele era o Lich King, ele sempre manteve a Scourge na linha impedindo-os assim de destruir Azeroth.
Há quem especule que o objectivo do Lich King era criar a força mais poderosa de Azeroth para defender o mundo da Burning Legion.
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Na verdade foi o Bolvar que segurou o flagelo, o Arthas queria todos mortos, no pré pacth de LK ele manda os exercito do flagelo para as capitas da horda e ally.
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Lá naquela dungeon perto de Icc, o espirito do Uther especula que ainda existe algo do “Arthas” que segura o flagelo de aniquilar tudo e a todos.
A Blizzard redimiu o Illidan, minha gente. Depois daquilo qualquer coisa pode ser feita.
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O Bolvar segurou o Flagelo depois da morte do Arthas.
Mas antes disso especulava-se que havia algo ainda segurando o Flagelo e até mesmo o próprio Lich Rei, que havia ainda uma parte boa em Arthas chamada Matthias something, não lembro, era um acrônimo de Arthas Menethil.
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Esse é o problema… ser no ato presente heroico mas abrir a porta para algo que todos no jogo consideram inominável…passar por cima dos highelves , arrasar lordaeron , o que foi feito com a Sylvanas (gostando ou não dela) , o que foi feito do pai dele…ele é o responsável e Muradin avisou ele do perigo disso…
Pensar apenas no agora e não do daqui pra frente , que no caso dele foram massacres , não foi heróico…talvez possa-se discutir gorja ou não mas ele é sim responsável…
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No caso do Illidan nos vimos o ponto de vista dele e entendemos o que ele queria, mas ele não era cara bom principalmente para quem leu o Cronicas 3 sabe o com ruim ele é, mas eu tenho medo que isso se torne um clichê com o Arthas e Sylvanas tipo eles fazendo o bem nas sombras ou fins justica os meios.
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Creio que vocês superestimam o instituto da redenção.
Alguns personagens não precisam disso. Nem todo mundo vai pro tumulo com a vida resolvida, com objetivos feitos e deixado um último momento bom. Nem todas as atitudes precisam ser justificadas e redimidas.
Uma boa redenção ja faz parte inerente do personagem, uma boa redenção ja está prometida no decorrer da história dele. Simplesmente forçar algo assim pelo simples fato de : Ele merecia mais, é pobre, narrativamente falando.
Exemplos de redenções boas nas mídias a fora:
Príncipe do Fogo Zuko da série Avatar
Jaime Lannister das Crônicas de Gelo e Fogo
Theon Greyjoy das Crônicas de Gelo e Fogo
Severo Snape de Harry Potter
Nebulosa dos Guardiões da Galaxia
Redenções horríveis
Damon Salvatore da série The Vampire Diares
Illidan Tempesfúria de World of Warcraft
Sasuke Uchiha do anime Naruto
Obito Uchiha do anime Naruto
Ben Solo/Kylo Ren de Star Wars ( mesmo com a redenção horrorosa, ainda sim consegue ser um dos poucos bons personagens da nova trilogia)
Então assim, fazer redenção por fazer pra simplesmente querer que o personagem tenha um final bom? Pode esperar lambança na história. Aceitem o destino dos personagens.
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Na minha singela opinião, Arthas merece alguma consideração.
Pretendo me explicar melhor separando a vida de Arthas em três momentos: (I) O Príncipe; (II) O Vingador; (III) O Lich Rei.
- O Príncipe
Conforme já foi suficientemente explicado nos posts anteriores, Arthas era um bom sujeito. Paladino e príncipe, o jovem só queria proteger as fronteiras do reinado de seu pai da vilania orque e, posteriormente, da ameaça do flagelo. Nada mais importava do que a segurança e o bem-estar da humanidade.
Tudo ocorria relativamente “bem” na vida de Arthas, salvava uma aldeia atacada por orques, matava alguns mortos-vivos por ai, liderava defesas ali e acolá. Toda essa ação enquanto tentava se impor como alguém digno de respeito perante seu treinador/mestre e etc… mas tudo saiu dos eixos quando descobriu os grãos empestados.
Ao se deparar com os grãos pestilentos vindos de Andorhal (o centro de distribuição de comida do reino de Lordearon), Arthas percebeu a verdade sórdida do plano do flagelo: a ingestão dos grãos transformavam pessoas em mortas-vivas. Entenda, uma coisa é lutar contra os mortos e eventualmente ser transformado em um deles caso morresse em combate, outra coisa bem diferente é ser transformado por meio ardiloso, sem aviso, repentinamente, ainda mais acreditando na segurança dos grãos vindos do seu governante. As pessoas infectadas não podiam resistir ao golpe do flagelo, elas estavam deliberadamente ingerindo a morte sem saberem!
O sentimento de impotência do Príncipe perante essa maligna astúcia era evidente, ainda mais quando mal tinha chegado ao primeiro acampamento depois de uma cansativa campanha e tomado ciência de que os grãos empestados já haviam sido distribuídos a todo mundo, viu-se defendendo sua vida contra uma recém horda de mortos-vivos. Mal deu tempo de largar o martelo. Arthas teria perecido em combate se Uther não tivesse chegado a tempo e dado uma de Gandalf, salvando todo mundo (salvamento a qual Uther não poupou em jogar na cara de Arthas).
Arthas estava pressionado por todos os lados. O pai o enviou para junto de Uther porque achava que o filho tinha de melhorar o temperamento. (Meu pai espera que eu aprenda com sua paciência e experiência). Tudo aquilo pelo qual ele lutou, viu se destruir perante suas impotentes mãos. Viu seu mestre cada vez mais duvidando de sua competência. Viu seu povo sofrer e padecer. Alguma coisa precisava ser feita.
Arthas queria se vingar.
- O Vingador
Na cabeça do paladino, Mal’ganis, o Dreadlord, era o líder do flagelo e por isso tinha de ser morto. Com Mal’ganis morto, pensou, o flagelo perderia seu ímpeto e o povo de Lordraeron poderia respirar um pouco melhor novamente.
Devemos atacar o líder deles! Vou para Stratholme e matarei Mal’Ganis eu mesmo se precisar
O ápice do estresse do jovem paladino foi em Stratholme. A segunda maior e mais populosa cidade do reino, local de fundação dos punhos de prata, havia sido invadida e tomada sorrateiramente. Caixotes de grãos vazios, pessoas passando mal nas ruas (basta ver a cinematica), Arthas lamentou ter chegado tarde demais.
O jovem paladino já tinha visto aquele filme antes, mas Uther não. Quando o mestre paladino também chegou à Stratholme, Arthas tentou explicar-lhe sobre a praga e argumentou que todos os moradoras dali já estavam infectados. Segunda maior população, lembre-se. Se todos aqueles mortos-vivos saíssem dali, assolariam todos os reinos restantes. Alguma coisa precisava ser feita. A humanidade precisava ser salva. Ao revelar o plano de expugo a Uther, o velho paladino se colocou contra e se recusou a purificar a cidade. Arthas teve de meter a carteirada, ORDENOU Uther a seguir as ordens. Uther se recusou mesmo assim ("você não é meu rei, garoto). Arthas, diante da nova recusa de Uther, invocou o poder de sucessão ao trono e acusou-o de traição, mandando-o embora juntamente com os teus cavaleiros. Uma pena, porque se Uther tivesse ficado mais cinco minutos teria visto a razão de Arthas, a cidade toda estava tomada. Arthas… estava certo.
Depois das atrocidades vistas e cometidas no expurgo, Arthas perdeu totalmente seu chão. Seu povo estava destroçado, seu mestre o havia traído, seu amor (Jaina) o tinha abandonado, suas competências como paladino e futuro rei estavam em cheque, e ele tinha acabado de matar muita gente. Arthas, sem ter muito a perder, jurou perseguir Mal’Ganis até os confins da terra. Ele tinha de se vingar de quem tirou tudo dele.
E aos confins da terra ele foi. Lá, encontrou Murandin (que estava desaparecido) e descobriu, através do anão, a existência de um artefato poderoso o bastante para derrotar Mal’Ganis - a Frostmourn. Se antes havia uma pequena esperança de derrotar o Dreadlord, agora havia uma chance real de consegui-lo. Acontece que durante esse meio tempo, o rei havia expedido uma ordem de regresso à todas as tropas em campanha com Arthas. Porém, como todas as estradas de volta ao navios estavam infestadas de mortos-vivos, os soldados tiveram de abrir caminho pelas árvores. Arthas, diante dessa aterradora notícia, parte em um plano ousado para impedir o retorno de suas tropas aos navios - que caso conseguissem acabariam com todas as esperanças de derrotar seu arqui-inimigo. Ele contrata mercenários e os faz queimar todos os navios, depois culpa os mercenários pela destruição e faz com que as tropas de humanos matem todos os mercenários (o que não era mentira, afinal de contas foram os mercenários que realmente queimaram os navios - mas não era toda a verdade).
Arthas encontra a Frostmourne. Antes de tomá-la, o anão lê um aviso:
Aquele que empunhar essa espada terá poder eterno. Assim como a espada rasga a carne, o poder macula o espírito
Em nenhum momento Arthas sabia da influência da espada sobre a mente, sobre o controle mental que sofreria caso a empunhasse. Sem saber das consequências de seu próximo ato, Arthas afirma:
Suportaria feliz qualquer maldição PARA SALVAR MINHA TERRA NATAL depois ele continua Invoco agora os espíritos deste lugar. Darei o que for pedido e pagarei qualquer preço se ME AJUDAREM A SALVAR O MEU POVO
Era evidente o propósito de Arthas, tomar esse artefato extremamente poderoso para salvar o seu povo, salvar sua terra. Em nenhum momento passou pela sua cabeça as atrocidades advindas de sua decisão, caso contrário, se ele pudesse ver exatamente as consequências de seus atos ao tomar o poder, que seu povo seria morto, suas terras seriam reduzidas a pó, ele com certeza não a teria tomado porque isso iria de encontro exatamente com os seus propósitos e desígnios.
É importante destacar que a alma de Arthas foi a primeira tomada pela espada.
Com a espada, Arthas matou Mal’Ganis, mas só o fez porque a própria espada, instrumento de sussurro do senhor sombrio, permitiu que ele o fizesse.
Está perdendo seu tempo Mal’Ganis. Ouço apenas a voz da Gélido Lamento agora. […] Ela diz que chegou o momento da minha VINGANÇA
Arthas encerrou sua campanha de vingança.
- O Lich Rei
Um erro muito comum é acreditar na ideia do Arthas ter controle sobre si mesmo. isso porque a partir do momento que a espada foi retirada, sua alma foi tomada, suas defesas morais foram destruídas e apenas a voz da Gélido Lamento martelavam em sua cabeça. Arthas enlouqueceu. Arthas não era mais Arthas. Arthas agora era o LICH REI.
Com alguém tão altruísta, tão amável e protetor de seu povo poderia se tornar em um monstro tão perverso como o Lich Rei, cujos valores são tão diametralmente opostos ao de Arthas? Evidentemente o jovem príncipe não tinha controle sobre si mesmo, sobre seus atos. Ele assassinou o próprio pai, destruiu sua cidade natal, tomou a urna do falecido pai para manter fresca os restos de um bruxo maldito que ele próprio tinha matado, assassinou seu próprio mestre paladino, matou e ressuscitou muitos de seu povo, fez tudo do ruim e do pior, a troco de quê? Obviamente não era mais a sua vontade, mas a vontade de seu senhor. Tanto isso é verdade que no momento de sua morte, quando a influência maligna saiu de si, a primeira coisa que Arthas pergunta a alma do pai é “Pai, acabou?”
Ele mesmo não devia aguentar mais, como alguém possuído pelo demônio que é obrigado a testemunhar todas as atrocidades feitas pela possessão.
O lado bom dessa história é que com a morte de Arthas a Frostmourne foi destruída. Assim, o próximo LICH REI seria obrigado a usar apenas o elmo (que da controle dos mortos), mas não tinha de sofrer a influência do Senhor Sombrio como aconteceu com Arthas.
- Desfecho
Na minha opinião, Arthas devia ser julgado por todos os atos cometidos ANTES da tomada da Frostmourn, porque a partir do momento de sua obtenção ficou claro que o jovem paladino estava sendo obrigado a fazer tudo aquilo, sob uma influência maligna irresistível.
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Bem eu teria que saber mais sobre shadowlands e a juíza e o carcereiro , o que sei é por entrevista ou anúncio em que ela descreve esse lugar…ou seja muito pouco…pode ser sim que a juíza leve em consideração exatamente como você descreveu …eu não sei o conceito no jogo do que é puro para Bastion…o que tenho é o que parece o contraponto a todas as outras , a Gorja. E mesmo assim . do mesmo jeito que a Sylvanas , é envolta em mistério…tá lá , mas o que sabemos ? quase nada … esperando um plot twist carpado…
A parte do príncipe e do vingador é entendida pela maioria e aberta a discussão está o Lich
Mesmo assim ,entenda , um ato bem intencionado não se mantém quando depois dele acontece um verdadeira catastrofe como ocorreu por causa dela …pouco importa para qualquer um dos afetados pela decisão dele se havia boa intenção pois a consequência não foi.
Não foi como " ah desculpa , pisei no seu pé para salvar uma criança no metro" …Para salvar a criança por consequência seus atos geraram a morte não só das pessoas do metrô " mas de toda a cidade e a criança embora não tenha morrido seus atos quase a mataram…
Mas como disse , no jogo preciso que a própria Blizzard diga se é ou não , pois o evento da Sylvanas foi moralmente cinza pra ela.
“o inferno está cheio de boas intenções” algo nosso mundo bem antigo…
Se vale em azeroth e em shadowlands só a Blizzard dirá 